Jorge Nuno Sá, presidente do partido Aliança, esteve em campanha no distrito de Braga, onde pretende eleger deputados nas próximas eleições legislativas, apresentando-se como o “coração da direita”.
O candidato dedicou “especial atenção às classes profissionais que tem sido mais maltratados, assumindo o compromisso do descongelamento da carreira dos enfermeiros. Queremos acabar com o regime de caracol às costas quer dos professores quer dos polícias e de outras classes profissionais”, refere o partido, em comunicado enviado a O MINHO.
As propostas para a próxima legislatura, baseiam-se em “três eixos fundamentais”.
Escreve o Aliança que, além da inclusão social – “porque o partido não acredita numa sociedade que segrega, que divide, que põe uns contra os outros” – o Aliança defende também uma “sociedade de prosperidade, onde aquilo que é pedido ao Estado é que faça com que o elevador social funcione”, e a “questão da tradição”, considerando que a “base cultural” e “de afirmação” de Portugal “é uma base muito importante para a afirmação do futuro”.
Concretizando esses eixos, Jorge Nuno Sá indicou que o partido irá propor um aumento em 50% do subsídio de refeição para os funcionários públicos.
Por seu turno Carlos Vaz, cabeça de lista por Braga, acrescenta que nesta campanha discute-se muito a ideologia, se deve ser o privado ou o público, e fala-se pouco das soluções para os verdadeiros problemas das pessoas,
“Considero que para as pessoas é irrelevante serem atendidas no privado ou no público, desde que o problema seja resolvido”, concluiu o candidato.
As eleições legislativas realizam-se a 30 de janeiro.