O Tribunal Judicial de Amares condenou, em julho, um homem de 24 anos, Luís Miguel Teixeira, natural do concelho, conhecido pela alcunha de Max, a uma pena de prisão de 25 dias, substituída pelo pagamento diário de 20 euros, ou seja, 500 euros, por ofensa à integridade física simples.
O arguido ficou, ainda, obrigado a pagar 500 euros de indemnização à vítima, o que já fez.
O processo tinha como segundo arguido, um outro cidadão de Amares, Carlos Galiano, de 25 anos, que, entretanto, morreu, assassinado em Braga com dois tiros, disparados precisamente por Max.
Agora, a juíza de Amares condenou Max por este ter, em outubro de 2018, em conjunto com Galiano, espancado um outro jovem de nome Vasco, a murro e pontapé, em plena Praça do Comércio, em Ferreiros, Amares.
A acusação, que não indica o móbil das agressões, concluiu que foi Galiano quem começou a espancar Vasco, agressões que o levaram a cair ao chão, e que, apesar disso, continuaram.
A certa altura, chegou Max que, apanhando a vítima no solo, desferiu-lhe, pelo menos, mais três pontapés. No local passava um casal de jovens que instou a dupla a parar as agressões, mas sem efeito, o que só viria a suceder quando os dois perceberam que a GNR ia chegar, fugindo.
Dois acusados pela morte de jovem em “ajuste de contas” em Braga
Neste processo, Max pediu perdão à vítima e mostrou-se arrependido, salientando que juntou dinheiro em França, onde trabalhava, para o indemnizar. Até porque Vasco fraturou um tornozelo.
Conforme o O MINHO tem reportado, Luís Teixeira e um outro jovem, Diogo Veloso, estão acusados de homicídio qualificado, crime que vitimou o Carlos Galiano, em novembro de 2021. O julgamento ainda não tem data marcada.