Um antigo padre na Diocese de Vila Real, acusado de abuso sexual de menores em 2015, está a pedir ao tribunal para dividir a guarda de uma filha fruto de um alegado caso que foi investigado.
Segundo avança o Observador, Heitor Antunes abandonou o sacerdócio depois do processo canónico de que foi alvo, e agora pede uma alteração da responsabilidade parental e quer passar mais tempo com a criança de nove anos.
De acordo com a vítima, o então padre começou a abordá-la quando ainda tinha 12 anos, e o primeiro beijo terá ocorrido quando ela tinha 14, menos 20 do que Heitor Antunes.
Os abusos continuaram por praticamente uma década e a mulher acabou por engravidar dele aos 23 anos.
A mãe da criança recusa a presença do padre na vida da criança e requereu uma medida cautelar para inibir as responsabilidade parentais do pai, e ainda pediu uma perícia psicológica e psiquiátrica à sua personalidade. E também quer avançar com queixa crime por abuso sexual, caso este que está prescrito.
O antigo pároco, atualmente diretor técnico do lar “Associação Paz e Amizade”, é também acusado de outros casos de abusos sexuais e de ter ainda uma outra filha.