Declarações dos treinadores do Famalicão e do Tondela, no final do encontro da 24.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que se realizou em Vila Nova de Famalicão:
Rui Pedro Silva (treinador do Famalicão): “O Gustavo mantém a palavra dele. Acredito no que está a dizer. São assuntos que têm que ser analisados e investigados, para depois agir e erradicar se assim tiver acontecido, tanto da nossa sociedade como do futebol.
Estamos a ir jogo a jogo. Não olhamos para aquilo que fizemos atrás. Olhamos para aquilo que conseguimos fazer hoje. Conseguimos mais três pontos importantes naquilo que é o nosso progresso enquanto equipa. A vitória ajustou-se no final.
A única coisa que pedi ao intervalo foi serenidade na hora da decisão, que era o que estava a faltar. Na segunda parte conseguiram essa tranquilidade. Acho que conseguimos ter mais calma nas tomadas de decisão. Podíamos ter controlado mais o jogo e não sofrer.
Como disse anteriormente, não ia ser o atraso na Madeira que iria servir de desculpa para não termos a mesma atitude. Mostrámos o caráter e a identidade que somos enquanto equipa. Temos um processo de jogo, uma intensidade e valores que se mantêm de jogo para jogo. Tive muito orgulho no que os jogadores fizeram em campo”.
Pako Ayesterán (treinador do Tondela): “Os resultados é que dão e tiram confiança. Nota-se que muitas vezes que nos precipitamos no passe, jogamos muito rápido na frente e em outros momentos queremos segurar tanto a bola que a circulação é lenta.
Foi um jogo muito equilibrado, em que a posse de bola foi de 50/50, os remates semelhantes para os dois lados e acabou por ser decidido em dois detalhes. Dois cruzamentos e sofremos dois golos.
Com as trocas reagimos bem, a equipa reentrou no jogo e, claro, no final, com tanta paragem, dificultou que tivéssemos feito melhor.
Não acho que na segunda parte descemos de rendimento. Acho que estávamos bem, estávamos a controlar o jogo. É certo que o Banza começou a entrar mais em jogo e isso custou-nos a acertar. O jogo estava equilibrado e depois do golo o jogo mudou.
Já falei com o Rafael Barbosa. É um tema muito sensível e ele logo no relvado disse-nos que não disse nada que possa ser punível e nós acreditamos nele. Estamos com a sua versão até à morte.
Está a custar chegar com qualidade ao último terço. Quando jogamos pelos corredores, os cruzamentos não saem bem. É algo que nos está a acontecer ultimamente e o luto tem de durar o menos possível.”