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Futebol

“A minha mãe faz anos e dedico-lhe esta vitória”

Moreno

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Foto: DR

Declarações no final do encontro Estoril Praia – Vitória SC (0-1), da 19.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, realizado no Estoril:

– Moreno (treinador do Vitória SC): “Era preciso este querer, com e sem bola. Acho que com bola sabíamos o que tínhamos de fazer e os espaços a procurar, acho que a equipa entendeu isso e fez o golo dessa forma, muito trabalhada.

Temos 30 pontos, juntamo-nos ao grupo de equipas da frente e sinto que esta vitória e estes três pontos para terem um grande impacto, só irão servir se voltarmos a conquistar a vitória agora em casa, no sábado, com o Portimonense.

De há umas semanas para cá, a nossa qualidade de jogo tem vindo a melhorar e em alguns jogos o futebol não tem sido justo para connosco. Acho que pelo que temos feito em campo, merecemos muito mais, mas nunca houve nenhum tipo de desequilíbrio, acreditámos sempre no trabalho.

O nosso compromisso é fazer melhor que o que fizemos na primeira volta, neste momento estamos iguais. Na primeira volta, fizemos duas vitórias nas primeiras duas partidas e, na segunda, temos dois jogos, duas vitórias. Para fazermos melhor, teríamos de empatar ou ganhar ao Portimonense. Queremos ganhar.

A minha mãe faz anos e não me iria perdoar se não tocasse nisto: esteve sempre comigo nestes dois meses e sei que estará sempre comigo. Independentemente do que me possa acontecer, sei que dali posso sempre contar tudo e tinha de dedicar-lhe esta vitória”.

– Nélson Veríssimo (treinador do Estoril Praia): “Temos um plantel com qualidade, é verdade, existe qualidade aqui, mas temos bastante juventude. E, neste momento, sei que as coisas não correm bem, mas temos de ter capacidade de encarar as coisas de frente e acreditar que as coisas vão mudar.

Na segunda parte, com o decorrer do jogo, fomos perdendo alguma noção de alguns equilíbrios, também porque fomos arriscando mais: a colocação do Cassiano à esquerda, juntamente com o João Carlos na frente. Não significa que o Cassiano estivesse como um ala esquerdo, mas sim um ponta-de-lança mais à esquerda.

O golo sofrido é sempre uma ‘pedrada’, não é? Julgo também que é um lance que poderíamos ter abordado de outra maneira, tenho essa consciência até porque já estive a analisar o golo sofrido e nós deveríamos ter controlado esse momento.

Quando sofremos golo primeiro, fica sempre mais difícil para depois conseguirmos outro resultado. Agora, isso leva-nos a ter de trabalhar mais o nosso processo defensivo e a nossa organização defensiva para que cada vez mais nós darmos menos oportunidades de golo à equipa contrária.

As oportunidades que temos, temos de as converter. Nos momentos em que as coisas estão bem, os jogadores estão bem; quando as coisas não estão bem, tudo vem ao de cima. Faço parte deste projeto, sinto-me com confiança e disponibilidade, até porque sinto que os jogadores trabalham muito durante a semana”.

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