Francisco Mota foi um dos nove delegados escolhidos para representar Portugal, em nome do Conselho Nacional da Juventude Popular, na Youth Assembly at The United Nations – Assembleia da Juventude das Nações Unidas, A sessão decorreu de 9 a 12 de Agosto na sede da ONU, em Nova Iorque.
Para Francisco Mota, presidente da Juventude Popular de Braga, “a missão permanente de Portugal junto das Nações Unidas tem um papel preponderante na construção de soluções, prioridades e políticas destinadas aos jovens, contudo, é urgente e necessário permitir que esta grande obra mundial não ocorra necessariamente e apenas nos corredores do poder”.
O autarca bracarense considerou prioritário “dar voz aos agentes, dirigentes e organizações de juventude, de modo a criar uma verdadeira ponte de diálogo entre Portugal e Nova Iorque onde os anseios, projetos e resoluções sejam integrados e comuns”.
A 20ª sessão da Assembleia da Juventude das Nações Unidas guiou-se pelo princípio geral da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030. Através da participação dos mil delegados provenientes das várias partes do mundo, foram debatidas questões
transversais e soluções para o desenvolvimento sustentável nas dimensões social, económica e ambiental, estimulando e garantindo a participação dos jovens para um futuro inclusivo e sustentável.
O dirigente centrista lembrou a realização da Conferência Mundial de Ministros da Juventude bem como do Fórum Mundial da Juventude, que decorreu em Braga, afirmando que “o próximo ano pode ser marcante” face à possibilidade de nova realização deste Fórum em
Portugal.
“Trazermos novamente esta plataforma para Portugal seria marcante e estratégico para o país e, sobretudo para os jovens, associações e organizações“, disse.
A conferência terminou no passado dia 12, data em que se comemorou o Dia Internacional da Juventude. Segundo Francisco Mota, o regresso a Portugal realizou-se com “a certeza de que o mundo precisa das novas gerações para concretizar o seu grande propósito
entre os povos, que passa pela tolerância entre os diferentes e a comunhão entre os homens e as mulheres, assegurando a solidariedade e a paz entre nações”, reforçando, ainda, “ a importância da educação para o desenvolvimento sustentável através de uma tecnologia
que aproxime as pessoas e capacite os políticos de melhores ferramentas para a decisão”.
O jovem bracarense frisou, por fim, a importância do envolvimento das novas gerações com as instituições internacionais e pediu a cedência de lugares nos órgãos de decisão para que os jovens provem que estão à altura dos desafios futuros. “Os jovens são o futuro, mas para isso precisam das oportunidades do presente. Dêem-nos e faremos acontecer“, concluiu Francisco Mota.