O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, anunciou, esta sexta-feira, que a eletrificação da Linha do Minho entre Nine e Valença estará concluída dentro de “três anos, três anos e meio”, num investimento de 83 milhões de euros.
Pedro Marques acrescentou que em finais de 2016 ou inícios de 2017 avançará a eletrificação do primeiro troço, entre Nine e Viana do Castelo.
“O concurso já está no terreno”, adiantou.
O ministro falava em Barcelos, durante a consignação da empreitada de supressão de uma passagem de nível naquele concelho, empreitada que classificou como o “momento zero” da obra de eletrificação da Linha do Minho.
“Vai viabilizar todo o trabalho de eletrificação”, referiu.
Trata-se da construção de uma passagem inferior rodoviária em Midões, que vai permitir o encerramento de uma passagem de nível, num investimento de 806 mil euros, com um prazo de execução de 180 dias.
Pedro Marques sublinhou que o Governo está a “investir fortemente” na ferrovia, prevendo obras num valor global superior a 2.000 milhões de euros até 2020.
Segundo o ministro, o objetivo passa por tornar mais competitivo o transporte ferroviário e de mercadorias, quer em termos de preços, quer em termos de tempos das ligações.
Outro objetivo é o aumento do conforto e da qualidade dos comboios postos ao serviço da população, com a possibilidade de os Alfa Pendular chegarem aos troços eletrificados, nomeadamente na ligação Nine-Valença.
“Com a eletrificação da linha, os comboios como os Alfa podem estar ao serviço, no futuro, até à fronteira, o que é muito positivo e aumenta brutalmente o conforto das populações”, acrescentou Pedro Marques.
Paralelamente, enfatizou o governante, a aposta na ferrovia implicará uma diminuição do tráfego rodoviário e das consequentes emissões de poluição para a atmosfera.
“É o cumprimento do nosso compromisso de dar prioridade ao transporte rodoviário”, rematou.
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