Em fevereiro deste ano, comprar uma casa no distrito de Braga custa, em média, 275.000 euros, anunciou hoje o portal imobiliário Imovirtual. Já na cidade capital de distrito, o valor ascende aos 299 mil euros, mais 32 mil euros do que há um ano.
Comparativamente com o mês passado, janeiro de 2024, a subida foi ténue no distrito, 4%, já que nesse período comprar uma casa custava 265.000 euros.
Contudo, quando comparado com o período homólogo, fevereiro de 2023, em que comprar uma casa custava, em média, 249.990 euros, verifica-se uma subida mais acentuada de 10%, estando agora mais caro 26 mil euros no distrito.
De acordo com a análise do Imovirtual, os concelhos que registaram maior aumento no preço médio das casas para venda, comparado com fevereiro de 2023, foram Cabeceiras de Basto (+35%) e Terras de Bouro (+31%), onde os valores sobem de 130.000 euros para 175.000 e de 165.750 para 217.500, respetivamente.
Amares (-10%), Póvoa do Lanhoso (-5%) e Vizela (-3%) são os concelhos que, face a fevereiro do ano passado, registaram uma quebra do preço médio de venda, com os valores a diminuir de 243.250 euros para 219.900 euros, 220.000 para 210.000 e 227.500 para 220.750, respetivamente.
Esposende foi o único concelho em que os preços médios das casas para venda não sofreram alterações entre fevereiro deste ano e o período homólogo, fevereiro de 2023, mantendo-se o valor médio nos 327.500.
Celorico de Basto (150.000), Vieira do Minho (169.900) e Cabeceiras de Basto (175.000) destacam-se como os concelhos mais baratos para comprar casa, em fevereiro.
Já os mais caros são Esposende (327.500) e Braga (299.000 euros). A cidade dos arcebispos passou de 267 mil euros para 299 mil euros num ano, em média.
Braga e Esposende são os mais caros para arrendar
Já arrendar uma casa, em fevereiro deste ano custa, em média 950 euros, um aumento ligeiro de 6%, face ao mês passado, período no qual as casas para arrendar custavam, em média, 900. Comparativamente com fevereiro de 2023, verifica-se um aumento significativamente mais acentuado de 27%.
Vila Nova de Famalicão (+63.64%) foi o concelho que registou um maior aumento no preço de arrendamento das casas, comparando com fevereiro de 2023, com uma subida de valores dos 550 euros para 900, seguindo-se Esposende (+33,33%, de 750 para 1.000) e Barcelos (+23,08%, de 650 para 800 euros).
Em contrapartida, Guimarães (3.48%) foi o concelho que registou uma menor subida dos preços médios de arrendamento das casas, passando estes de 790 para 817,5 euros.
De acordo com o relatório do Imovirtual, Barcelos (800 euros) destaca-se como o concelho mais barato para arrendar casa, em fevereiro deste ano. Os concelhos mais caros são Braga e Esposende (1.000 euros).