A 43.ª edição da corrida de São Silvestre voltou às ruas da cidade dos arcebispos, com percursos de 10 km e 5km, após a interrupção de um ano. Milhares de participantes equipados a rigor reuniram-se na Avenida Central e na Praça da República, onde a competição principiava.
Várias artérias rodoviárias estiveram cortadas ao trânsito, entre as 19:00 e as 21:00, para os desportistas puderem correr livremente. Patrocínios de diversas empresas foram expostos na meta ou na partida do percurso circular, ou nas camisolas distribuídas aos corredores, que pagaram pelo ingresso o valor de 10 euros.
“Nos primeiros cem metros da corrida é preciso utilizar máscara”, ouvia-se na Praça da República, o aviso transmitido pelas colunas do sistema de som instalado para o efeito, por entre o ruído gerado pelos milhares de participantes, ora eufóricos, ora ensimesmados.
Manuel Branquinho estava de pé no meio do público, mas gostava de estar equipado no seio dos corredores. “Inscrevi-me na São Silvestre de Viana do Castelo, que foi anulada três dias antes da corrida, as inscrições para Braga fechavam no mesmo dia então não consegui comprar bilhete”, afirma.
Gustava Rodrigues corre por gosto aos 46 anos. “Fazer a prova em 50 minutos é uma vitória”, conta o portuense, que se dirigiu até à cidade dos arcebispos propositadamente para a competição. “Já fiz a São Silvestre de Braga há seis ou sete anos atrás”, acrescenta.
Pai, filha e afilhado, dois Gomes e um Carvalho, Barcelos e Braga, vêm correr à São Silvestre pela primeira vez. “Passar um bom bocado”, conta Joaquim Gomes quanto à motivação para a prova. “Chegar à meta” é o objetivo delineado pela família para a quadragésima terceira edição da corrida São Silvestre, a primeira realizada em Braga durante a pandemia.
A vitória sorriu à prata da casa. Vanessa Carvalho e Francisco Rodrigues, do SC Braga, foram os mais rápidos a completar a prova nos diferentes géneros.