Um grupo de 18 jovens vindos de diferentes países da União Europeia estiveram em Viana do Castelo para reparar, limpar e fazer pinturas em lavadouros e fontes de algumas freguesias, durante o “Campo de Trabalho Internacional “+ Community: recover community assets”, organizado por duas associações minhotas.
Espanha, Hungria, Portugal, República Checa, Itália, Bélgica, Alemanha e França são os países de origem dos voluntários, que estiveram a reparar, limpar e a fazer pinturas no lavadouro da Fonte Fria, em Sta. Maria, na Fonte Frade, em Deão, e no Lavadouro de Agros em Sta. Leocádia, na União das Freguesias de Geraz do Lima e Deão.
Este campo foi promovido numa parceria entre Associação Juvenil de Deão (AJD) e a Associação de Famalicão YUPI e teve como objetivo “desenvolver ações de valorização do património histórico-cultural contribuindo para um desenvolvimento sustentável na comunidade e nos jovens participantes”.
Os jovens puseram mãos à obra e o resultado final foi “incrível”, considera a AJD. “Para além de toda a limpeza e reparação, através das pinturas em formato de azulejo tornaram estes lavadouros em espaços de interesse turístico”, lê-se em comunicado.
A associação juvenil vianense explica que esta foi uma forma de “mostrar Viana e as suas tradições aos participantes, através de uma visita à cidade, de uma noite de danças e músicas tradicionais, uma oficina de cavaquinho e uma noite portuguesa com uma refeição típica”.
“Procuramos também incutir hábitos de vida saudáveis (…), e por isso fizeram também parte do programa uma aula de surf, uma aula de kayak e uma aula de yoga”, acrescenta a nota.
“É tempo de lançar um novo olhar sobre o edificado histórico, salvaguardando o saber acumulado ao longo de séculos na interação e adaptação ao meio ambiente, como um valor patrimonial a preservar”, finaliza a AJD.