A Confraria do Bom Jesus do Monte, em Braga, vai iniciar no próximo dia 03 de julho as celebrações que marcam o 2.º Aniversário da inscrição na Lista do Património Mundial da UNESCO e o 6.º Aniversário da Elevação a Basílica, foi hoje anunciado.
Desde o dia 07 de julho de 2019 que o Santuário do Bom Jesus do Monte se encontra inscrito na Lista do Património Mundial. Já o aniversário de elevação da Igreja a Basílica aconteceu a 5 de julho de 2015. Dada a proximidade das datas, a confraria entendeu celebrar as duas datas no mesmo momento, com um programa comum.
Em comunicado, a confraria recorda que o ano de 2021 continua a ser marcado pela pandemia de covid-19, limitando, assim, a realização dos respetivos eventos.
“No entanto, dentro das regras permitidas pela DGS e CEP, este ano foi decidido assinalar este evento com um programa mais espaçado no tempo, entre 3 e 17 de julho, com alguns eventos presenciais”, é destacado.
O programa inicia no dia 03 de julho, às 21:30, com um Concerto de Abertura, nos escadórios do Bom Jesus, pelo Coro Académico da Universidade do Minho.
No dia 05 de julho celebra-se uma missa comemorativa do 6.º Aniversário de Elevação a Basílica. O dia 07 de julho será marcado pelo toque festivo dos sinos do Bom Jesus, às 12:00, um momento que a Confraria quer que se torne uma tradição, pois foi desta forma que se celebrou no dia 7 de julho de 2019 esta distinção da UNESCO.
No dia 10, às 17:30, será celebrada uma eucaristia, com a presença do arcebispo D. Jorge Ortiga, onde serão admitidos também novos irmãos da Confraria do Bom Jesus. Nesta eucaristia celebrar-se-á o 6.º Aniversário de Elevação a Basílica e o 2.º Aniversário da Inscrição na UNESCO.
O programa termina apenas no dia 17 de julho, às 21:00, com um Concerto de Encerramento, na Basílica, pelo grupo vocal Cupertinos da Fundação Cupertino Miranda.
No entender do cónego Mário Martins, Presidente da Confraria, “ao celebrarmos um aniversário procura-se não apenas assinalar o dia em que se completa mais um ano a partir daquele em que um acontecimento ocorreu, mas sobretudo reavivar a memória de uma data significativa, enquanto tomada de consciência do passado como tal e do presente que abre portas para o futuro, no fundo, de uma história que merece continuar a contar-se”.
Continuando, o presidente da Confraria afirma que, “tratando-se destes dois eventos comemorativos de uma joia que a Igreja e a sociedade tanto acarinham, ou seja, dada a «coroa» que continuam a ser para Braga, o país e o mundo, os motivos de um programa de comemorações tão rico e vasto acrescem e empenham quem o promove e quem dele usufrui.”