Todos os 24 concelhos do Minho estão em risco extremamente elevado de contágio, ou seja com uma incidência acumulada de superior a 960 casos por 100 mil habitantes, segundo o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), emitido esta segunda-feira.
Na semana passada, havia dois concelhos, Vizela e Monção, que ‘escapavam’ ao nível do risco extremo, mas a situação agravou-se, no período entre 13 e 26 de janeiro, a que reporta o relatório, e agora também estão no risco extremamente elevado.
Os novos casos de covid-19 aumentaram em quase todos os concelhos do Minho – a exceção é Esposende, que viu a taxa de incidência diminuir.
Melgaço, Paredes de Coura, Caminha e Ponte da Barca são os concelhos com maior incidência cumulativa, todos acima dos 3.000 casos por 100 mil habitantes.
No distrito de Braga, Barcelos e Vieira do Minho são os municípios em pior situação, ambos acima dos 2.000.
No distrito de Braga, as taxas de incidência por concelho são as seguintes: Esposende (1.671), Póvoa de Lanhoso (1.828), Barcelos (2.015), Vila Verde (1.850), Guimarães (1.650), Terras de Bouro (1.289), Celorico de Basto (1.843), Famalicão (1.658), Braga (1.350), Vieira do Minho (2.044), Amares (1.164), Fafe (1.361), Cabeceiras de Basto (1.293) e Vizela (1.168).
No distrito de Viana do Castelo, os números são estes: Caminha (3.105), Ponte da Barca (3.077), Cerveira (1.998), Arcos de Valdevez (2.953), Melgaço (3.262), Viana do Castelo (1.567), Ponte de Lima (2.345), Valença (1.806), Paredes de Coura (3.234) e Monção (1.556).
Segundo a nota metodológica do boletim epidemiológico, a incidência cumulativa a 14 dias de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada, por concelho, a 31 de dezembro de 2019, pelo Instituto Nacional de Estatística, IP, expressa em número de casos por 100.000 habitantes.
Portugal registou hoje 275 mortes relacionadas com a covid-19 e 5.805 casos de infeção com o novo coronavirus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim da DGS revela também que estão internadas 6.869 pessoas, mais 175 do que no domingo, das quais 865 em unidades de cuidados intensivos, ou seja, mais sete, valores que representam um novo máximo da fase pandémica.