Há cerca de 500 inquéritos epidemiológicos que estão por realizar em Barcelos e Esposende. O presidente da Câmara de Barcelos realça que a situação é da “responsabilidade integral da ARS-Norte”.
“O ACES Cávado III tem feito um trabalho excelente. Quando a ARS-Norte transmite a informação, atua imediatamente”, salienta Miguel Costa Gomes.
Estes inquéritos epidemiológicos são o acompanhamento feito pelas unidades de saúde locais de doentes covid e em vigilância ativa após contacto com o SNS 24.
Este atraso compromete a identificação das cadeias de transmissão, acabando por não conter a propagação do vírus.
Numa nota de imprensa acerca da abertura do centro de rastreio móvel em Esposende, aquela autarquia referiu que é sua pretensão, há já várias semanas, prestar apoio à Unidade de Saúde Pública na realização dos contactos/inquéritos epidemiológicos a doentes com covid-19 e pessoas em vigilância ativa, por via da cedência de instalações dotadas de meios técnicos e de recursos humanos, tendo apresentado tal projeto à ARS Norte.
No entanto, ainda de acordo com o município, “a proposta não mereceu, ainda, qualquer resposta por parte dessa entidade regional, o que o presidente Benjamim Pereira lamenta”.