O treinador do Gil Vicente critiou a direção do clube, na flash interview após o jogo com o Sporting, em Alvalade (2-1), na quarta-feira, por ter “tornado público” o seu sucessor.
“Até as coisas estarem resolvidas nunca penso na próxima temporada. Ao contrário do que alguns órgãos de comunicação noticiaram, não vou para lado nenhum. Neste momento, não tenho compromisso com ninguém, o que é normal em mim. Vou sair, já tinha manifestado há bastante tempo à direção do clube que não queria continuar. A direção resolveu arranjar um novo treinador, tem toda a legitimidade para isso, não tinha legitimidade para o tornar público, porque provoca sempre alguma instabilidade no plantel”, afirmou o experiente treinador, que já tinha confirmado que saía no final da época na conferência de imprensa de antevisão da partida com o Sporting.
“Como sabem, o Gil Vicente já tem novo treinador e, por consequência disso, não pode ter dois. Vou sair do Gil Vicente, mas ainda não decidi para onde vou”, disse, então, Vítor Oliveira, deixando já no ar algum desagrado sobre a forma como a direção tem gerido este dossiê.
Apesar de não ter havido anúncio oficial, a imprensa desportiva já em inícios de maio dava como certa a contratação de Rui Almeida, que foi treinador-adjunto do Sporting e SC Braga. Em 2015, lançou-se como técnico principal no Red Star. Do clube de Paris e do segundo escalão gaulês saiu para o Bastia e para a Ligue 1, mas não conseguiu evitar a descida do emblema da Córsega (2016/2017) e regressou à 2.ª Divisão, primeiro para o Troyes e depois para o Caen,onde só fez dez jogos.
O Gil Vicente será o seu primeiro desafio como treinador principal na liga portuguesa.
O clube de Barcelos está em 11.º com 33 pontos, mais seis do que o penúltimo, Portimonense.
