Uma mulher, com 45 anos foi condenada, por lenocínio de menores, depois de ter obrigado a filha de 13 anos a práticas sexuais com o irmão do próprio namorado. Tudo a troco de 20 euros, segundo noticia o Jornal de Notícias de hoje.
O Tribunal de Braga condenou a mulher a quatro anos de prisão e o homem a três anos e quatro meses por abuso sexual. Ficaram ainda obrigados a pagar 15 mil euros de indemnização à menor e estão inibidos de exercer os direitos de parentalidade durante cinco anos.
Segundo o mesmo jornal, o caso remonta ao Verão de 2017, quando a mulher ia, aos fins-de- semana, à casa do namorado em Barcelos onde vivia, também, o irmão de 50 anos. Os dois combinaram que, a troco de 20 euros, “poderia fazer o que quisesse, incluindo cópula”, refere ainda o JN.
A mãe explicou à filha o que tinha combinado acrescentando que “o fazia porque precisava do dinheiro para a alimentar, bem como a outra irmã, mais pequena”.
Segundo os factos apurados em tribunal, o arguido tentou mas a criança não o consentiu. A cena repetiu-se, por diversas vezes, em Julho e Agosto. Em tribunal ficou provado que foram 10 tentativas.
A menor terá tentado junto da mãe acabado com aquilo mas a progenitora não aceitou o pedido, tendo-lhe, inclusive, retirado o telemóvel.
Denunciado por familiares
Segundo o JN, o caso acabou por ser descoberto por familiares, nomeadamente, por uma tia da vítima que o denunciou.
Em tribunal, a mulher contou que a irmã ia, todos os dias ao café, gastar os 20 euros que o agressor sexual lhe dava, em álcool. Segundo os autos, a própria mãe cobrava favores sexuais em troco de dinheiro.
Conscientes do crime
O trio de juízes considerou que “a mãe e o homem estavam cientes do crime que cometiam, e do ascendente que ela tinha sobre a rapariga”.
A jovem, agora com 15 anos, ficou – e ainda está – traumatizada pelo crime e começou a ser acompanhada por uma psicóloga da Cruz Vermelha Portuguesa. Actualmente é tratada num Gabinete Terapêutico, por especialistas em casos análogos.
Ao que O MINHO apurou, a mulher é natural de Póvoa de Varzim, mas reside na Trofa.