O candidato ao PS de Guimarães, Paulo Lopes Silva, defendeu um partido livre para o PS Guimarães, que será atingido com a “candidatura de unidade”, disse na sexta-feira, numa reunião de militantes em Souto Santa Maria.
Neste contexto, propõe-se a desenvolver os “projetos e programas [do partido] com a participação de todos, independentemente da opção política que tomam em determinada eleição interna”.
A sua vontade, afirma, é no primeiro dia após as eleições concelhias “ligar aos candidatos [caso existam] que a ela se apresentarem, e continuar a construir a unidade”. Esta candidatura quer também “defender o legado socialista em Guimarães que, desde 1989, e com sucessivas maiorias absolutas, tem merecido a confiança e o voto dos vimaranenses”.
Para além da já anunciada vontade de trazer de volta as Jornadas Parlamentares da Assembleia Municipal, de realizar um Plenário de Militantes por ano e do Fórum sobre o Futuro, Paulo Lopes Silva defendeu também o seu compromisso com o reforço da influência do PS Guimarães em estruturas governativas, de forma a acelerar processos e executar projetos estruturais no território, como é o caso da mobilidade.
Para o candidato, “não faz sentido a nossa região, que tem 3 dos 10 maiores concelhos exportadores do país, não ter o mesmo investimento que outras regiões” em termos de mobilidade. É “fundamental a ligação de Guimarães à rede de alta velocidade” através de “BRT ou Metro Ligeiro de Superfície”.
Neste mandato, “operou-se uma revolução no novo contrato de transportes coletivos que resultou num aumento de 40%” a cobertura no concelho e está em fase de implementação “um sistema complementar inovador de transportes coletivos a pedido, de forma a colmatar necessidades pontuais de comunidades mais periféricas”.
“É um trabalho em constante evolução que só é possível porque existe a ambição de querer mais e querer melhor”, defende.
Para o candidato ao PS Guimarães, trata-se de “uma evolução contínua em direção à resolução dos desafios de mobilidade do nosso território e com vista à interligação total do Quadrilátero Urbano por soluções de transporte coletivo em via dedicada”.
Para atingir este objetivo, afirma o candidato, é necessário um “Partido Socialista que apoie, politicamente, a Câmara Municipal”.
Adelaide Silva, candidata às mulheres socialistas também presente na sessão, defendeu uma estrutura mais forte, coesa e próxima das mulheres, que as incentive a “assumir um papel maior na política” e trabalhe em direção a uma sociedade onde a mulher não tenha que ficar “presa ao papel de dona de casa” e possa moldar o seu futuro conforme os seus interesses.