Ave
Vizela avança com queixa-crime contra Águas do Norte por poluição no rio Vizela
Vizela vai interpor uma queixa-crime contra a Águas do Norte S.A., por entender que uma estação de tratamento de águas residuais daquela empresa pública é “um foco poluidor do rio Vizela”, disse à agência Lusa o presidente da câmara.
“A empresa Águas do Norte tem sido o principal foco poluidor do nosso rio”, afirma Vítor Hugo Salgado, acrescentando o “seu repúdio” contra a ação da empresa.
É “profundamente lamentável que uma infraestrutura como uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR), que deveria servir única e exclusivamente para o tratamento de águas residuais, e que presta um serviço público, continue a ser um foco poluidor do Rio Vizela”, acentua o presidente da autarquia.
Vitor Hugo Salgado assinala que esta ação no tribunal é “uma tentativa da autarquia”, no sentido de “criar alguma equidade” nesta questão da poluição do rio Vizela, lembrando que vários empresários, suspeitos de poluírem o rio, já foram constituídos arguidos e sujeitos a coimas, enquanto àquela empresa nenhuma penalização foi aplicada.
O presidente refere, por outro lado, que “a despoluição do rio Vizela é uma medida essencial para o desenvolvimento sustentado do turismo do concelho”, acrescentando que “se torna evidente ser necessário assegurar o cumprimento do plano de despoluição” daquele afluente do rio Ave, “nomeadamente exigindo-se e fazendo-se cumprir as normas legais aplicáveis”.
Há vários meses que a autarquia de Vizela tem alertado para situações de poluição identificadas no rio que passa na cidade, apontando como um dos focos de contaminação a ETAR de Serzedo, alguns quilómetros a montante, no vizinho concelho de Guimarães, pertencente à empresa de capitais públicos “Águas do Norte, SA.”.
Com cerca de 40 quilómetros de extensão, o rio Vizela é maior afluente do rio Ave e atravessa vários concelhos industrializados dos distritos de Braga e do Porto, nomeadamente Fafe, onde tem a sua nascente, Guimarães, Felgueiras, Vizela e Santo Tirso.
Já com o atual Governo, foi anunciado um plano de despoluição do rio, liderado pelo Ministério do Ambiente, envolvendo as autarquias locais, vários organismos do Estado, forças policiais e associações locais.
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