Na sequência da tomada do Vereador do Partido Socialista, Patrício Araújo afirmou não entender as críticas de José Morais, já que, dizia, o mesmo “votou favoravelmente o projeto para aquela zona”.
Contudo, segundo o próprio veio a esclarecer mais tarde a O MINHO, ao contrário do que tinha dito “este projeto não tinha sido nem apreciado nem votado na reunião de câmara. O que os Vereadores do PS pediram foi, apenas, para consultar o processo”.
Portanto, “não houve nenhuma votação sobre esta matéria”, esclareceu, acrescentando que, contudo, “o projeto de requalificação da Vila de Prado já previa esta intervenção no Largo Antunes Lima e esse era do conhecimento dos senhores vereadores do PS”.
José Morais tinha, através de comunicado, denunciado o “triste cenário” do abate de “várias árvores de grande porte no Largo Antunes Lima”.
“Nenhum projeto de cimento e pedra pode justificar este abate”, acrescentou o Vereador da oposição sugerindo que “uma decisão deste tipo deveria ter sido colocada à consideração da população e discutida em reunião de Assembleia de Freguesia e em reunião de Câmara, o que não aconteceu”.
O vereador do Ambiente ressalva, ainda, que “não percebe o porquê de tanto alarmismo”, e confirma que não foi contactado “por nenhuma entidade oficial ligada à proteção do ambiente por causa do corte de árvores”.