A Universidade do Minho suspendeu o aluno suspeito de agredir colega brasileira durante um trabalho de grupo do 1.ª ano de mestrado de Ciências da Comunicação, mas a sanção é suspensa por um ano. Assim, caso não reincida, o visado pode continuar a sua atividade letiva.
O despacho, datado de 05 de abril, foi divulgado pela jornalista brasileira Stefani Costa na rede social X (antigo Twitter).
A decisão determina a “suspensão temporária das atividades escolares (proibição de frequência de atividades letivas, de épocas de avaliação e de prestação de quais provas académicas, bem como de outro qualquer tipo de avaliação), pelo período de um mês, sem haver lugar a dispensa do pagamento de propinas pelo período correspondente à suspensão”.
Contudo, a sanção é “suspensa pelo período de 12 meses”. No entanto, salienta a decisão, “a suspensão da sanção cessa quando o estudante venha a ser, no seu decurso, novamente sancionado em processo disciplinar”.
Como O MINHO noticiou logo na altura, em novembro do ano passado, a discussão entre os dois alunos da Universidade do Minho durante um trabalho de grupo acabou em insultos xenófobos e agressões.
Conforme o nosso jornal então apurou junto de fonte da GNR, a mulher, de 49 anos, brasileira, e o homem, de 30, português, desentenderam-se durante a realização de um trabalho de grupo.
Segundo as versões de cada um apresentadas à GNR, a aluna terá então chamado “português de merda” ao colega, o qual respondeu “vai para a tua terra”.
Seguidamente, a mulher tê-lo-á agredido com um guarda-chuva e o homem deu-lhe um soco.
Ambos receberam tratamento no Hospital de Braga e apresentaram queixa na GNR.
Os factos foram comunicados ao Ministério Público.
Na altura, a UMinho anunciou a abertura de um procedimento disciplinar, cujo resultado foi agora conhecido.