O Tribunal de Comércio de Famalicão decretou, em 04 de janeiro, a insolvência da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do ABC de Braga. Mas o presidente do clube diz que a possível falência da SAD não afeta a coletividade e a modalidade que pratica, o andebol.
A SAD, que terá uma dívida a credores de 500 mil euros, confessou, no pedido de insolvência entregue por vários trabalhadores, que não tem capacidade para a pagar.
O MINHO contactou o presidente do clube, Carlos Matos, que não se quis pronunciar, já que são entidades diferentes. Não foi possível obter esclarecimento de nenhum dos administradores da SAD.
No despacho, o juiz designa para administrador de insolvência o advogado Nuno Albuquerque, mas não nomeia uma Comissão de Credores dado o seu “reduzido número”.
Determina que a insolvente proceda à entrega imediata ao administrador dos documentos que ainda não se encontrem nos autos e ordena a imediata apreensão dos elementos da contabilidade da insolvente e de todos os seus bens, ainda que arrestados, penhorados ou por qualquer forma apreendidos ou detidos.
Fixa em 30 dias o prazo para a reclamação de créditos, advertindo os credores de que devem comunicar em 30 dias as garantias reais de que beneficiem e os devedores da insolvente de que as prestações a que estejam obrigados deverão ser feitas ao administrador da insolvência e não aos próprios insolventes.
O juiz agenda, também, para 28 de fevereiro, a Assembleia de Apreciação do Relatório previsto no Código de Insolvências dado que a devedora mostrou intenção de apresentar Plano de Insolvência.