Tribunal adiou sentença de quatro ex-dirigentes de associação social da Apúlia

O Tribunal Judicial de Braga adiou para 23 de março, a leitura do acórdão do julgamento de quatro ex-dirigentes da ASCRA- Associação Social Cultural e Recreativa de Apúlia, em Esposende, que estão acusados dos crimes de peculato, burla qualificada e administração danosa.

O adiamento ficou a dever-se ao facto de o coletivo de juízes ter alterado alguns dos crimes em análise, e introduzindo outros, o que foi tido como uma “alteração substancial”. Assim sendo, os advogados de defesa pediram o prazo legal de dez dias para se pronunciarem sobre os novos dados.

Conforme O MINHO noticiou, nas alegações finais, o magistrado do Ministério Público pediu apenas a condenação dos arguidos pelo crime de peculato, mas deu como provado que não praticaram os de gestão danosa e burla qualificada de que estavam acusados. Caíram, assim, os crimes mais graves.

O magistrado pediu penas inferiores a cinco anos e frisou que, ao antigo Presidente da instituição, António Penteado Neiva, devia ser aplicada uma pena ainda menor do que a dos outros.

Nas alegações finais, os advogados de defesa solicitaram a absolvição total, argumentando que nem o crime de peculato ficou demonstrado, o de que Casado Neiva, Maria Dulce Fernandes, Álea Castro (ex-dirigente) e José Castro (antigo colaborador) terão cometido vários abusos como os da compra de bijouteria, roupa, sapatos, casacos de pele, e a aquisição em hipermercados de alimentos e bebidas alcoólicas para consumo doméstico. entre os quais os da reparação de dois carros próprios com a conta – 1800 euros – paga pelo organismo. Adquiriam, ainda, com cartões bancários da Associação, perfumes, e bilhetes de cinema.

 
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