O centro escolar de Ponte Pedrinha, uma escola do ensino primário localizada em Maximinos, na cidade de Braga, está a funcionar com apenas três assistentes operacionais para vigilância das crianças durante a hora de almoço, depois de outras terem solicitado baixa médica. Os pais estão preocupados e a Câmara lamenta a situação, adiantando que está a ser desenvolvida uma bolsa de trabalho temporário para preencher estas lacunas.
Num email trocado entre os pais das crianças daquele estabelecimento escolar, que pertence ao Agrupamento de Escolas André Soares, é apontada uma preocupação partilhada pelos encarregados de educação face ao número “insuficiente” de funcionárias que se encontram na cantina durante a hora de almoço, perante mais de 100 alunos que por lá fazem as refeições.
Temendo “uma tragédia” pela falta de vigilância, apela à Câmara de Braga que “faça algo”, pois consideram a situação insustentável em termos de segurança para as crianças.
Contactada por O MINHO, Carla Sepúlveda diz reconhecer os constrangimentos provocados pela situação, mas assegura que está a ser elaborada uma solução para tentar assegurar que esta falta de funcionários não se repita.
A vereadora com a tutela da Educação na Câmara de Braga refere que o concurso para contratação de pessoal operacional para as escolas “já encerrou”, e os candidatos têm sido chamados “pela ordem”. “Mas as pessoas continuam a meter baixas prolongadas, e outras desistem porque percebem que não têm vocação para o trabalho, e isto traz grandes constrangimentos”.
Carla Sepúlveda sublinha que o município está a elaborar uma bolsa de recrutamento de trabalhadores temporários para que durante as baixas de maior período de tempo, as escolas possam ficar salvaguardada em termos de funcionários.
“Estou a falar mesmo de uma bolsa que estamos a tentar organizar internamente, alheia ao IEFP, porque de outra forma não conseguimos, de um momento para o outro, meter pessoal na escola”, concluiu.