Os trabalhadores do comércio a retalho do distrito de Braga cumprem hoje um dia de greve reivindicando a “revisão salarial e do contrato coletivo de trabalho” e “condições laborais iguais para trabalhos iguais”.
Em declarações à Lusa, a coordenadora do Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), Ana Paula Quintela, explicou que “os trabalhadores do comércio em Braga não ganham o mesmo do que os distritos vizinhos e com enormes diferenças”.
Segundo a sindicalista, o valor base daqueles trabalhadores é o salário mínimo nacional, sendo que o CESP “parte para a mesa de negociações” com o pedido de aumento de 90 euros “para todos”.
“A proposta para Braga fica muito aquém do que em outros distritos. Por exemplo, um trabalhador de uma certa loja de roupa em Viana do Castelo ganha 85 euros por diuturnidade. Em Braga, um trabalhador da mesma cadeia de roupa ganha 17,5 euros. Há uma enorme diferença e são distritos vizinhos”, salientou.
Ana Paula Quintela adiantou que os trabalhadores, que se concentraram frente às instalações da Associação Comercial de Braga, foram recebidos: “Ficou o compromisso de auscultar os restantes parceiros e dar-nos conta dessas conversações. Ficámos a aguardar”, disse.
“Reclamamos aquilo que achámos justo. Para trabalho igual condições de trabalho iguais”, finalizou.