O Centro Escolar Padre Dr. Joaquim Santos, em Cabeceiras de Basto, está encerrado por “questões de segurança”, depois de ali se terem registado dois “pequenos” focos de incêndio nos últimos dias.
Segundo nota do município, a Câmara já solicitou à EDP e a uma entidade certificadora de instalações elétricas trabalhos de avaliação à qualidade da energia elétrica e respetiva instalação.
Trabalhos que “poderão demorar algum tempo”, pelo que o município já definiu medidas alternativas para que os alunos frequentem as aulas noutros estabelecimentos de ensino.
Para sexta-feira, estão agendadas reuniões com os encarregados de educação, para os informar dessas medidas.
O primeiro foco de incêndio registou-se na terça-feira, na arrecadação de apoio ao auditório do centro escolar, uma zona vedada aos alunos.
O incêndio queimou alguns rolos de papel que ali se encontravam, tendo o fumo ficado circunscrito àquela arrecadação e ao auditório. A escola foi evacuada e os bombeiros “rapidamente resolveram a situação”.
Na quarta-feira, registou-se nova ocorrência, desta vez numa sala do jardim-de-infância. A escola foi novamente evacuada e o fogo foi extinto pelos professores, com recurso a um extintor.
O município decidiu que a escola ficaria encerrada até haver garantias de “total segurança” do seu funcionamento.
“A câmara municipal, em questões de segurança das escolas, determina tolerância zero”, sublinha o comunicado.
Em março, já tinha ocorrido um outro “pequeno incêndio” numa das arrecadações daquele centro escolar, atribuído na altura pelos técnicos a problema elétrico.
“A escola esteve encerrada três dias e só reabriu quando a câmara municipal recebeu a garantia das entidades externas que procederam à verificação de todo o sistema elétrico que estavam reunidas as condições de segurança para que pudesse funcionar normalmente, garantias que se encontram vertidas em três pareceres distintos”, refere ainda o comunicado.
Desde então, e durante seis meses, a escola “funcionou normalmente, sem que qualquer problema ocorresse”.