A empresa SpaceX lançou no sábado o foguetão Falcon 9, reutilizável, com um novo lote de 52 satélites para a sua rede de internet Starlink, aproveitando as condições atmosféricas favoráveis.
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Para além dos satélites para fornecer internet de banda larga, o foguetão transportava um Radar de Abertura Sintética Capella (SAR) e outro Tyvak-0130, anunciou a SpaceX na rede social Twitter.
De acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), este último é “um nanosatélite de observação astronómica de espetro ótico”.
O lançamento teve lugar às 18:56 horas locais (23:56 em Lisboa) a partir do centro espacial Kennedy, em Cabo Canaveral (Florida), e oito minutos e 30 segundos depois a parte reutilizável do foguetão completou com sucesso o seu regresso a terra, até uma plataforma flutuante no Atlântico.
O lançamento é o terceiro foguete Falcon 9 lançado nas últimas duas semanas, bem como a 15.ª missão Falcon 9 em 2021.
Desde 2010 houve pelo menos 116 lançamentos deste foguetão considerado a “joia da coroa” da SpaceX, do multimilionário Elon Musk, proprietário também da marca de carros elétricos Tesla, e parceiro da NASA no programa para enviar astronautas para a Estação Espacial Internacional em naves espaciais comerciais a partir de solo americano.
A ideia da empresa de Musk é colocar cerca de 1.584 satélites do programa Starlink na órbita da Terra, a cerca de 549 quilómetros, uma órbita muito mais baixa que o habitual para estes dispositivos comerciais.
Em 04 de maio, a empresa aeroespacial lançou outro lote de 60 satélites para a rede Starlink Internet.
Com a entrega em massa dos satélites da rede Starlink, a SpaceX pretende fornecer cobertura de serviços de Internet de alta velocidade a todas as regiões do mundo.
Na quinta-feira, o gigante tecnológico Google anunciou que tinha chegado a um acordo com a Spacex para fornecer dados, serviços em nuvem e aplicações para clientes empresariais Starlink em locais de todo o mundo a partir deste ano.
A SpaceX irá também instalar estações terrestres dentro dos centros de dados do Google que se ligarão aos satélites Starlink, permitindo serviços de Internet através da plataforma Google Cloud.