São as vinhas mais antigas da marca Dona Paterna, de Melgaço, e deram néctar suficiente para encher 1998 garrafas de Alvarinho, que se encontram agora no mercado.
O Alvarinho Reserva 2022 é produzido em vinhas plantadas em 1974, fermentou e estagiou durante dez meses em casco de carvalho francês, seguindo-se um estágio em garrafa de cinco meses em cave.
Carlos Codesso, responsável pela marca, salienta em comunicado enviado a O MINHO que esta “nova referência, 100% alvarinho, é o resultado da aposta contínua da marca em novas técnicas, em simbiose com técnicas tradicionais, sob a orientação e avaliação do enólogo Fernando Moura”.
“O Alvarinho Reserva Dona Paterna traduz e representa o melhor das nossas vinhas de alvarinho. É um vinho complexo, elegante e intenso, ideal para acompanhar saladas, mariscos, peixes e variadas carnes e recomenda-se que seja consumido a 11 e 12ºC”, sublinha Carlos Codesso.
Ainda segundo o empresário, o vinho “apresenta cor amarela citrina, aroma elegante e persistente, com nuances de barrica, mantendo a frescura e a fruta da casta alvarinho”.
“Deste vinho foram engarrafadas 1998 garrafas, todas elas numeradas, e estão à venda no mercado, em diferentes garrafeiras do país, a partir de 22,50 euros”, esclareceu.
Há 50 anos que Carlos Codesso se dedica à vinha
Carlos Codesso começou as primeiras plantações de alvarinho, numa das mais importantes sub-regiões da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, a sub-região de Monção e Melgaço, designadamente em Paderne, Melgaço, inspirado pelo seu pai, Manuel Codesso.
16 anos depois, em 1990, nasce a marca a Dona Paterna, altura em que Carlos Codesso lança no mercado o seu primeiro vinho, o 100% Alvarinho.