Os trabalhadores das termas de Vizela pediram uma reunião ao presidente da Câmara para manifestar insatisfação com o encerramento do balneário desde novembro e por incumprimento dos direitos laborais, informou hoje o sindicato do setor.
Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte, diz que “o balneário encerrou devido a uma contaminação nas águas”, mas esse problema “ficou resolvido em três meses”.
O sindicato refere que a empresa Tesal, que gere a estância termal, por concessão da Câmara, “não respeita os direitos dos trabalhadores, nem no balneário termal, nem no hotel”.
“O sindicato requereu hoje uma reunião com a empresa e com a Câmara Municipal para exigir a reabertura imediata do balneário termal, o pagamento dos salários de julho e agosto a 100% e o respeito pelos demais direitos dos trabalhadores”, lê-se no documento.
Sobre esta posição do sindicato, o presidente da câmara explicou à Lusa que o balneário só reabrirá quando forem cumpridas as exigências das autoridades de saúde.
Vítor Hugo Salgado informou que estão a ser feitas análises às águas termais para determinar a reabertura do equipamento, o que deve ocorrer até ao final do ano.
Sobre o alegado incumprimento nos salários, o autarca disse ter a informação de que a situação tem vindo a ser regularizada, recordando que a pandemia da covid-19 trouxe dificuldades acrescidas ao setor.
O presidente da câmara adiantou que vai receber o sindicato para ouvir a posição dos representantes dos trabalhadores.