Cerca de 200 moradores do prédio Verde Minho, localizado na Quinta das Portas, cidade de Braga, participaram num simulacro de incêndio realizado na noite de quarta-feira, de forma a testar todo o sistema de segurança daquele edifício com cerca de 50 metros.
De acordo com a administração do condomínio, a iniciativa surge depois de uma notificação recebida pelo administrador que dava conta da necessidade de testagem de alguns dos sistemas de segurança de edifícios com mais de 28 metros. O prédio em causa tem cerca de 50 metros e é de categoria três – risco elevado.
Composto por 80 frações, 69 das quais habitacionais, 10 comerciais e um ATL (jardim de infância), o prédio foi construído em 1982 e é administrado por José Manuel Almeida, que se mostrou bastante satisfeito com a iniciativa, que ponta ser “a primeira na cidade de Braga” em termos de prédios habitacionais.
O simulacro iniciou-se com uma cafeteira esquecida ao lume num apartamento do terceiro andar. O utensílio derramou líquido a ferver e provocou um pequeno foco de incêndio. O fumo começou a sair pela janela da cozinha e foi visto por um vizinho do sexto andar, que rapidamente ligou para o 112. A partir daí, chegaram elementos das forças de emergência e de segurança.
Ainda como parte do simulacro, foi espalhado fumo pela área comum do prédio, de forma a “mostrar aos moradores o quão difícil é evacuar um edifício com fumo por não existir visibilidade”, conta José Manuel Almeida. Mas tudo correu “muito bem”.
Outra situação que mereceu acompanhamento por parte de uma empresa especializada prendeu-se com os elevadores. Neste caso, quando o alarme de incêndio dispara, os elevadores são automaticamente acionados para o andar de saída e ficam ali bloqueados, levando a que ninguém corra o risco de ficar retido no elevador durante o incêndio.
Como jeito de balanço, a administração refere que foram avaliados vários aspectos positivos e outros “nem tanto”, mas esses servem sobretudo para corrigir e melhorar o que pode ser feito numa situação de emergência.
No simulacro estiveram envolvidas as Polícias de Segurança Pública e Municipal, os Bombeiros Sapadores e a Proteção Civil de Braga, bem como o 112.