A Braval abriu um concurso público para a selagem e cobertura final do aterro sanitário situado em Póvoa de Lanhoso, que durante 18 anos recebeu 1,5 milhões de metros cúbicos de resíduos sólidos urbanos de seis municípios, foi divulgado esta quarta-feira.
Além de Póvoa de Lanhoso, o aterro serve também os municípios de Braga, Vila Verde, Vieira do Minho, Amares e Terras de Bouro.
Segundo o anúncio do concurso público, a empreitada tem o preço-base de 300 mil euros e o prazo de execução é de 75 dias, contados a partir da data da consignação.
Em comunicado, a Braval, empresa responsável pelo tratamento dos resíduos daqueles seis municípios, refere que a empreitada inclui a selagem e a recuperação paisagística do espaço que acolheu o aterro sanitário, na Serra do Carvalho, em Póvoa de Lanhoso.
O objetivo é “reduzir ao limite” o potencial impactante do antigo aterro, “protegendo o ecossistema e salvaguardando a saúde e bem-estar das pessoas”.
Em exploração desde 1998, aquele aterro sanitário é constituído por uma célula, subdividida em seis alvéolos, com um volume de resíduos depositados de aproximadamente 1,5 milhões de metros cúbicos.
Paralelamente ao processo de encerramento do aterro, a Braval abre uma nova célula, com quatro alvéolos de deposição dos resíduos sólidos urbanos, num espaço adjacente ao anterior.
“A nova unidade de tratamento mecânico e biológico dos resíduos vai permitir a valorização dos resíduos, o que se irá traduzir numa diminuição das quantidades de resíduos depositados em aterro e num consequente prolongamento da vida útil da nova célula”, refere o comunicado.
Acrescenta que a nova realidade “está em total sincronismo com a hierarquia da gestão dos resíduos, vocacionada para uma sociedade mais voltada para a reciclagem, reutilização, tratamento/valorização, sendo a deposição em aterro sanitário considerada o último recurso de destino dos mesmos”.
Notícia atualizada às 14h25.
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