O Tribunal da Relação de Guimarães decretou prisão preventiva ao homem de 44 anos, suspeito de abusar sexualmente da filha, de 15, em Braga, e que tinha ficado em liberdade com proibição de se aproximar da família e da filha e apresentações periódicas nas autoridades.
O MINHO apurou que a Relação deu razão a um recurso da procuradora do Ministério Público, Nélia Alves, que pedia a prisão preventiva por considerar que se trata de “um crime abjeto e inqualificável praticado por alguém de quem a filha esperava proteção, e dever de cuidado”.
Como O MINHO noticiou, o Tribunal de Braga tinha deixado em liberdade o suspeito de abusar da filha na residência de ambos.
O juiz de instrução obrigou-o a sair de casa e proibiu-o, ainda, de se aproximar da filha, e impôs-lhe o uso de uma pulseira eletrónica, para que esta medida de coação pudesse ser controlada.
Ficou, ainda, obrigado a apresentações periódicas na Polícia.
As menores ficaram na posse de um «botão de pânico» que podiam acionar se o pai se aproximasse delas.
Esta decisão levou a associação “Mulheres de Braga” a manifestar-se no Tribunal de Braga com a colocação de uma centena de itens, entre brinquedos, mochilas, bolas, roupas de criança e “tarjas com mensagens fortes”.
Brinquedos no tribunal de Braga por alegado abusador da filha ter ficado em liberdade
Protestavam contra as medidas de coação aplicadas ao homem de 44 anos, tidas como demasiado brandas para a gravidade do crime.
Medidas, essas, que agora foram revertidas pela Relação de Guimarães que lhe aplicou prisão preventiva.