Uma mulher que reside há cerca de 60 anos a poucas dezenas de metros do novo Centro de Investigação e Desenvolvimento da Bosch, em Sequeira, nos arredores de Braga, queria ver nem que fosse só ao longe a chanceler alemã Angela Merkel, mas ficou à porta.
Maria Helena, de 69 anos, residente na Rua Barrio de Baixo, na freguesia de Sequeira, referiu esta tarde de quarta feira a O MINHO que “gostava de ver a senhora, mas a polícia não me deixou, disse que eu tinha de sair dali, mas é pena, porque por acaso eu gostava de a ver”.
Segundo Maria Helena, “gostei muito de ver aquilo, aquele aparato todo, depois é que me mandaram embora, disseram que eu não podia estar ali, mas eu estava cá fora na rua, nós, eu, o meu irmão e um outro senhor perguntamos porquê que não podíamos estar ali, eles, a polícia disseram que tinham informação que nós não podíamos estar ali à porta na rua”.
A visita de Angela Merkel ficou marcada por um forte contingente do Destacamento de Intervenção da GNR de Braga, mas não houve necessidade de qualquer intervenção, a não ser da sua Equipa de Inativação de Engenhos Explosivos, que cerca de uma hora antes da chegada da chanceler alemã fez uma perícia todos os locais por onde passaria Angela Merkel e o primeiro ministro português, António Costa, mantendo-se sempre no local os militares da GNR à paisana geralmente afetos à investigação criminal e ainda elementos do Posto Territorial da GNR de Braga.