Projeto do IPCA ganha financiamento de 150 mil euros

Liderado pelo investigador João Vilaça
João Vilaça. Foto: DR

O projeto “Dispositivo robótico guiado por Inteligência Artificial para tratar lesões vasculares”, liderado por João Vilaça, professor e investigador do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), é um dos nove projetos portugueses financiados pelo programa da Fundação “la Caixa”. O valor atribuído é de até 150 mil euros.

Em comunicado, o IPCA explica que o projeto tem como objetivo “melhorar o tratamento de lesões vasculares através de uma tecnologia que integra um robô médico guiado por inteligência artificial, que permite um tratamento a laser mais seguro, fácil e eficaz”.

“Este tratamento trará vantagens não só a nível da facilidade de manuseamento por parte do médico, bem como um maior conforto na recuperação dos doentes”, salienta o comunicado enviado a O MINHO.

A Fundação ”la Caixa” concluiu o concurso 2024 do programa CaixaImpulse Inovação em Saúde, através do qual apoia 29 projetos biomédicos de centros de investigação, hospitais e universidades de Espanha e Portugal, num total de 3,4 milhões de euros.

Em Portugal, o concurso é realizado em colaboração com o BPI e em parceria com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). A Fundação ”la Caixa” selecionou nove  projetos portugueses que vão ser financiados, numa iniciativa que tem como objetivo acelerar a transferência destas inovações ao mercado, aproximando-as assim dos doentes que delas possam necessitar.

Em termos de financiamento, os projetos apoiados recebem, consoante o grau de maturidade do projeto, entre 50.000 e 500.000 euros para o desenvolverem nos próximos dois anos.

Nesta convocatória, 16 projetos integram a fase 1 (até 50.000 euros); 11, a fase 2 (até 150.000 euros), e 2, a fase 3 (até 500.000 euros).  

O projeto do IPCA irá receber até 150 mil euros, por ter sido enquadrado na fase 2 de maturidade do projeto, ou seja, definido o conceito, torna-se agora necessária a sua validação e desenvolvimento.

Além do apoio financeiro, os investigadores têm também acesso a mentoria, consultoria e apoio de especialistas internacionais em diferentes áreas do ecossistema de inovação. Adicionalmente, os investigadores que lideram os projetos da fase 2, como é o caso do projeto do IPCA, receberão 4 semanas de formação especializada em transferência de tecnologia, legislação de propriedade intelectual, apresentação a investidores e concretização de acordos comerciais.

Os projetos vencedores – de entre mais de 400 candidaturas recebidas – foram avaliados por seis painéis de especialistas e profissionais internacionais no domínio das ciências da vida e da saúde.

 
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