A presidente do Rio Ave, Alexandrina Cruz, considerou hoje que ficaram dois penáltis por marcar para os vila-condenses no jogo com o Gil Vicente, da 11.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, e pediu competência no futebol luso.
Numa declaração proferida na sala de imprensa do Estádio Cidade de Barcelos, após o encontro que terminou 1-1, a dirigente considerou que o árbitro Miguel Nogueira deveria ter assinalado grande penalidade num lance em que Né Lopes tocou na bola com o braço, aos 27 minutos, e num outro em que o mesmo defesa gilista alegadamente derrubou Boateng, aos 86.
“Fomos verdadeiramente prejudicados. Temos muitos problemas no dia a dia e temos de trabalhar para os ultrapassar. Não podemos vir para um jogo e ser altamente penalizados. Todos temos momentos menos bons. Há dois lances claros de grande penalidade. Se a equipa de arbitragem não foi competente para os assinalar, o VAR tinha de intervir”, afirmou.
Alexandrina Cruz defendeu ainda que todos os agentes do futebol têm de ser “competentes” e punidos quando não o são, tendo referido que “o futebol português não pode andar nas ‘bocas do mundo’ pelas arbitragens”.
“Pedimos, Rio Ave, que todos sejam competentes. Isso não aconteceu hoje. Da mesma forma que jogadores e treinadores são punidos por situações menos corretas, o futebol português tem de olhar para as arbitragens e perceber que elas não podem tirar-nos o trabalho de uma semana inteira”, vincou, após um jogo com golos de Miguel Nóbrega para o Rio Ave, ao minuto 56, e Miguel Monteiro para o Gil, aos 66.