O presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, já pode falar com os funcionários municipais, adianta o jornal Barcelos Popular.
A decisão de reduzir as medidas de coação aplicadas ao autarca, no âmbito da Operação Teia, foi tomada pelo juiz Carlos Alexandre.
Miguel Costa Gomes fica, agora, sujeito apenas ao Termo de Identidade e Residência.
Recorde-se que o presidente da Câmara de Barcelos foi detido em 29 de maio do ano passado, no âmbito da Operação Teia, que levou também à detenção do autarca de Santo Tirso, Joaquim Couto, e da sua mulher, Manuela Couto, empresária da área da comunicação, e do presidente Instituto Português de Oncologia do Porto, Laranja Pontes.
O processo está relacionado com alegados favorecimentos às empresas de Manuela Couto por parte do município de Barcelos e do IPO/Porto, a troco de favores políticos conseguidos por Joaquim Couto.
Miguel Costa Gomes ficou em prisão domiciliária durante quatro meses. Quando saiu, ficou, no entanto, proibido de contactar com funcionários municipais, medida de coação, essa, agora revertida.