A Câmara de Ponte de Lima revelou hoje que entrou em 2016 com uma disponibilidade financeira superior a 16,1 milhões de euros, um aumento de mais 2,5 milhões de euros do que no ano anterior.
Em comunicado, aquela autarquia (CDS-PP) adiantou ter fechado o ano de 2015 “com uma taxa de execução, relativamente à receita prevista, de 97,98%”, sendo que, “pelo lado da despesa, registou uma taxa de execução de 89,58%”, como resultado de “uma política criteriosa de gestão dos dinheiros públicos”.
“O esforço em manter esta boa situação financeira torna-se ainda mais difícil se tivermos em conta os cortes que a Administração Central tem vindo a efetuar, e que se acumulam todos os anos, desde 2010”, lê-se naquela nota.
De acordo com os números avançados hoje por aquele município do distrito de Viana do Castelo, desde 2010, deixou de entrar nos cofres da autarquia “uma receita superior a 6,7 milhões de euros”.
Apesar daqueles “cortes” nas transferências do Estado, sustentou, “a Câmara de Ponte de Lima não descuidou e continuou a assegurar, ou mesmo reforçar, os compromissos assumidos ao nível da educação, do apoio social, dos benefícios fiscais aos cidadãos e empresas, do desenvolvimento económico e dos investimentos transversais em equipamentos e infraestruturas”.
“A boa gestão dos dinheiros públicos permite a Ponte de Lima implementar uma política fiscal atrativa e praticar preços baixos pelos serviços prestados à população”, acrescentou a nota.