O Diário da República publicou na última sexta-feira o Plano de Urbanização para a zona das Sete Fontes, que foi aprovado unanimemente na Câmara Municipal, no mandato que agora termina. Assim, o documento passa a ter forma de lei.
O Plano de Urbanização prevê que o futuro Parque ecomonumental das Sete Fontes terá 90 hectares de área, com 60 totalmente verdes e sem construções.
“É um passo de gigante”, disse na ocasião a O MINHO, o vereador do Urbanismo, Miguel Bandeira explicando que 30 hectares de zona verde – incluindo floresta – serão de usufruto público – onde se inclui o sistema oitocentista de abastecimento de água à cidade, conhecido como Sete Fontes e que é monumento nacional – outros 30 serão também área verde, mas de usufruto privado, e os restantes 30, situados na borda do Parque e no seu extremo norte, serão para construção pelos proprietários.
Duas entradas
Terá duas entradas, uma em São Vítor e outra, a criar, de ligação a Gualtar, com capacidade construtiva de prédios de dois e três andares e que, na zona norte perto da Igreja de Gualtar, pode chegar aos quatro pisos.
A capacidade construtiva é atribuída no Plano aos proprietários, no sistema de perequação, ou seja, aqueles desistem de construir em áreas verdes e, em contrapartida, esse direito já adquirido, passa para outras áreas, as que se situam nas bordas do Parque.
O Plano serve, ainda, de salvaguarda do edifício do Hospital e do campus da Universidade do Minho, garantindo, por exemplo, a qualidade do ar e a diminuição de poluição sonora e outras.