O presidente da Câmara de Famalicão eleito pela coligação PSD/CDS, Paulo Cunha, reuniu hoje com os presidentes de junta da sua cor política para informar que não será recandidato a um terceiro mandato, sugerindo o nome do vereador Mário Passos para cabeça de lista às próximas autárquicas de setembro/outubro.
Apesar de no final da reunião, em declarações à FAMATV, ter dito que nada foi decidido e que se trata de um processo de decisão em curso, O MINHO sabe que o também líder da Distrital social-democrata disse mesmo que não se iria recandidatar.
Contactado a propósito por O MINHO durante esta semana, o autarca tinha dito que ainda “era cedo” para anunciar alguma recandidatura, e que o faria a seu tempo, em declarações a todos os famalicenses.
O edil voltou hoje a reforçar essa ideia, a de que o anúncio será feito aos cidadãos, desconhecendo-se ainda se irá convocar a comunicação social para o efeito ou se o fará através dos canais próprios de comunicação do partido, ou até das suas contas nas redes sociais Facebook e Twitter, onde é bastante ativo.
O assunto já vinha a ser falado por entre os meandros políticos, com Cunha a tentar blindar o anúncio desde que recebeu o aval da Nacional para ser recandidato. Em declarações a O MINHO, no início de março, tinha dito que era bom receber o aval da Nacional, mas que face à situação pandémica que o país atravessava, não achava de bom tom dizer se seria candidato ou não.
Entretanto, a situação pandémica melhorou, e Paulo Cunha parece agora começar a desfazer a incerteza que reinava naquele concelho das margens do Ave e do Este.
Senhor que se segue
Mário Passos foi o nome sugerido por Paulo Cunha para ser o candidato da coligação. Vereador desde 2009, eleito no último mandato de Armindo Costa (PSD/CDS), é licenciado em Física e Química pela Universidade do Minho, onde foi investigador.
Nos meandros políticos, como vereador, tem sido o responsável pelo contacto com as associações culturais e desportivas e com os presidentes de Junta e freguesias, dando-lhe assim reconhecimento para poder ser uma escolha consensual. No entanto, nada está ainda decidido, com o nome de Passos a ter de passar pelo crivo da Concelhia, da Distrital e depois da Nacional.