O presidente da Câmara de Famalicão não quis confirmar se será ou não recandidato à autarquia pelo PSD, depois do anúncio de hoje da direção nacional onde o seu nome era incluído numa lista com o aval para as eleições autárquicas deste ano.
Questionado por O MINHO, Paulo Cunha, que caso seja candidato concorrerá a um terceiro mandato, não quis adiantar se entrará novamente na corrida pelos sociais-democratas, mas considera este anúncio do partido como “muito bem-vindo”.
“Acho que a afirmação da direção nacional do partido, ao permitir a autonomia para que os que já são presidentes se voltem a recandidatar, é muito bem-vinda”, sublinhou, preferindo destacar essa nuance da declaração de hoje de José Silvano, secretário-geral e coordenador autárquico nacional do PSD.
Em conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, Silvano anunciou 100 candidatos às eleições autárquicas – 77 recandidatos (onde se inclui o nome de Paulo Cunha) e 23 novos.
“A declaração do partido foi mesmo essa, a de que os presidentes têm o aval para serem recandidatos”, reforçou o autarca de Famalicão, afastando para “depois” um eventual anúncio de recandidatura.
“Neste momento, acho que os autarcas estão muito comprometidos com a situação pandémica, por isso ainda não estamos a pensar nas autárquicas”, finalizou Paulo Cunha.
No distrito de Braga têm o aval de recandidatura pelo PSD: Manuel Moreira (Amares), Ricardo Rio (Braga), Benjamim Pereira (Esposende), Avelino Silva (Póvoa de Lanhoso), Manuel Tibo (Terras de Bouro), António Cardoso (Vieira do Minho) e Paulo Cunha (Famalicão).
No Alto Minho, o PSD deu o aval a João Esteves (Arcos de Valdevez), António Barbosa (Monção), Augusto Marinho (Ponte da Barca) e Manuel Lopes (Valença).
Relativamente a caras novas, Bruno Fernandes é o candidato a Guimarães e Manuel Teixeira a Cabeceiras de Basto, ambos municípios em que os sociais-democratas são oposição.
José Silvano assumiu que todos os candidatos autárquicos do PSD serão conhecidos até 31 de março e assegurou que, dos 308 processos, apenas “em menos de uma dezena” haverá discordância entre as estruturas locais ou regionais e a direção nacional.