O partido Aliança e o PSD de Braga estão prestes a concluir um processo negocial para a integração do primeiro, nas próximas eleições autárquicas, na Coligação Juntos por Braga, até agora formada pelo PSD, CDS e PPM.
O acordo ainda não foi passado a escrito, mas já há entendimento sobre a sua incidência que será a da Assembleia Municipal e a de algumas freguesias.
Em declarações a O MINHO, o líder concelhio Carlos Vaz adiantou que o Aliança quer ser uma mais valia na coligação, já que tem quadros experientes e com provas dadas em termos profissionais em diversas áreas, como as, empresariais, de investigação científica e de apoio social.
O dirigente partidário salienta que o Aliança se identifica, em termos globais, com a gestão que tem sido feita no concelho pelo executivo liderado por Ricardo Rio, louvando-o, por exemplo, pelo trabalho feito para dar dimensão à economia local, através da captação de novas empresas tecnológicas e do apoio ao tecido económico.
Enaltece, ainda, a política de criação, com o município de Guimarães, de um programa para os Sacro Montes (Bom Jesus, Sameiro, Falperra e Penha), de recuperação e salvaguarda das Sete Fontes – que considera uma grande mais valia para os bracarenses – bem como o da qualificação e musealização do património arqueológico, sobretudo da época romana: “Braga tem dois mil anos de história, tem vida própria, económica, social e cultural, desde muito antes da fundação de Portugal”.
Carlos Vaz sublinha que o Aliança pode dar um contributo positivo para a gestão da cidade e melhoria da sua qualidade de vida, aportando à coligação novas ideias e propostas em áreas como as da mobilidade, enfrentando e resolvendo problemas como os do Nó de Ínfias, dos novos acessos à cidade, da rede ferroviária e das redes nodais de transportes e da circulação de bicicletas.
Aponta, ainda, como problemas a resolver, o da habitação, sobretudo no centro urbano, dada a pressão que o turismo vem exercendo no setor.