O PAN anunciou que irá questionar o Governo sobre as cabras-monteses encontradas com a cabeça decepada no Parque Nacional da Peneda-Gerês.
O partido condena a ação dos caçadores furtivos que, como O MINHO noticiou, alegadamente, cortam as cabeças para as vender como troféus por uma média de seis mil euros.
“O PAN vai dirigir um conjunto de questões ao Ministro do Ambiente e Ação Climática sobre (mais) este lamentável episódio por parte dos “maiores defensores da biodiversidade” (só que não!)”, lê-se numa publicação do partido na sua página de Facebook.
“Não, as cabras não são troféus! Nenhum animal é um troféu! É caso para voltarmos a afirmar: “Eles caçam tudo e não deixam nada!”, critica o partido, considerando que este “caso é um alerta, mais uma vez, para a falta de respeito para com a fauna protegida, a falta de controlo, rigor e fiscalização quanto à forma como a atividade da caça é realizada em Portugal, frequentemente encapotada de ‘conservação da biodiversidade'”.
Como O MINHO noticiou, duas cabras-monteses foram encontradas com a cabeça decepada no Parque Nacional da Peneda-Gerês, entre o final do ano passado e o início deste.
As cabras-monteses – cuja caça é ilegal em Portugal por se tratar de espécie protegida – são caçadas e as cabeças são-lhes decepadas por caçadores furtivos que as venderam como troféus.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e a GNR estão a investigar os casos.