Os sarcófagos romanos de Braga que ninguém conhece vão ser musealizados para visitas

Arqueologia
Os sarcófagos romanos de braga que ninguém conhece vão ser musealizados para visitas

O Município de Braga e a administração do centro comercial Liberdade Street Fashion, nascido da requalificação do antigo edifício dos CTT e terrenos anexos, na Avenida da Liberdade, vão estudar a forma de musealizar os dois núcleos arqueológicos, com vestígios romanos e pré-romanos, que ali foram encontrados em escavações durante a obra de requalificação em 2008.

O vereador Miguel Bandeira adiantou a O MINHO que após contactos nesse sentido será criada uma equipa técnica comum para o efeito.

Os dois núcleos, que se encontram protegidos em duas salas, incluem quatro sarcófagos e uma antiga fábrica de vidro, muros e estruturas funerárias, calculando-se que sejam do século primeiro.

Os sarcófagos romanos de braga que ninguém conhece vão ser musealizados para visitas
Prespetiva vista de sul de parte do edifício antes da desmontagem das oficinas. Foto cedida a O MINHO
Os sarcófagos romanos de braga que ninguém conhece vão ser musealizados para visitas
Local a preservar (na altura das escavações arqueológicas). Foto cedida a O MINHO
Os sarcófagos romanos de braga que ninguém conhece vão ser musealizados para visitas
Pormenor de sepultura. Foto cedida a O MINHO
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Prespetiva geral da área a preservar. Foto cedida a O MINHO

Podem ser visitados pelo público, mas com agendamento prévio na Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho.

Miguel Bandeira salientou que, em termos de investimentos arqueológicos avançaram já os trabalhos de consolidação e musealização das ruínas arqueológicas da Rua Santo António das Travessas, uma domus romana, na freguesia da Sé, no centro histórico – também a concretizar com a UMinho e que terá um passadiço e um centro de interpretação.

Em preparação está o concurso público para a empreitada de musealização – um investimento de três milhões de euros – da Insulae romana das Carvalheiras, um bairro residencial da antiga cidade romana, a Bracara Augusta. 

“Estão a ser feitos estudos geológicos para ver como se pode aplicar uma estrutura a cobrir a zona sem afetar as ruínas”, explicou.

*Com Tomás Guerreiro

 
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