Operacionais de prevenção devido aos 900 litros de combustível do helicóptero que tombou em Mondim de Basto

Quatro ocupantes estão livres de perigo
Foto: Ivo Borges / O MINHO

O comandante dos bombeiros de Mondim de Basto disse hoje que os operacionais se vão manter na zona onde um helicóptero do INEM tombou por prevenção, devido ao combustível e material médico como oxigénio.

“O efetivo está aqui no teatro de operações por prevenção, uma vez que a aeronave tem 900 litros de combustível e tem, também, os equipamentos médicos que têm oxigénio. Quando esses equipamentos e esse combustível forem retirados já não será necessário efetuarmos essa proteção”, explicou Carlos Magalhães em declarações à agência Lusa.

O comandante especificou que se trata de uma “dupla proteção”, quer à carga do helicóptero, quer a uma eventual deflagração que possa ocorrer para perímetro florestal onde se encontra a aeronave.

O acidente ocorreu às 12:55, no momento em que a aeronave AW139 se preparava para aterrar em Mondim de Basto para socorrer uma vítima.

A bordo seguiam quatro tripulantes, o piloto, copiloto, médico e enfermeiro que, segundo informação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), se encontram livres de perigo e foram transportados para o Hospital de Vila Real por precaução.

“Aparentemente saíram os quatro ilesos, mas depois de uma avaliação por parte das equipas médicas aqui no teatro de operações foram encaminhados para o Hospital de Vila Real por precaução, tendo sido considerados vítimas leves”, referiu ainda Carlos Magalhães.

O helicóptero sediado em Macedo de Cavaleiros foi mobilizado para um acidente de trabalho, designadamente um homem 38 anos que sofreu uma queda numa pedreira no lugar de Suzeiros, na freguesia de Atei, em Mondim de Basto, distrito de Vila Real.

Este ferido acabou por ser transportado por via terrestre para a Unidade de Saúde Local do Alto Ave, em Guimarães, embora inicialmente tenha sido adiantada a informação de que foi acionado outro helicóptero do INEM de Viseu para este socorro.

Carlos Magalhães disse não ter indicações de quando o helicóptero poderá ser retirado do local e adiantou que, no terreno, já está uma equipa de investigação do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

Uma fonte do Sub-comando regional do Ave explicou que, durante a aterragem, as hélices terão levantado muito pó e que a aeronave terá embatido numas árvores ali existentes, e que, em consequência, o aparelho “tombou lateralmente”.

Para o local do acidente foram mobilizados 48 operacionais e 16 veículos dos bombeiros de bombeiros de Mondim de Basto e Celorico de Basto, Cruz Vermelha Portuguesa, GNR, Proteção Civil Municipal, INEM e GPIAAF.

 
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