Norte com 24 milhões da Europa para desenvolvimento turístico

Os equipamentos culturais e as áreas protegidas classificadas do Norte dispõem agora de 24 milhões de euros de fundos comunitários do 2020 para apostar em estratégias regionais de desenvolvimento turístico.

São dois os concursos abertos com o objetivo específico de “promover a valorização da excelência do património cultural e natural no contexto de estratégias regionais distintivas de desenvolvimento turístico” e que disponibilizam 16 milhões de euros para o património cultural e oito milhões para o património natural.

O concurso destinado à conservação, proteção, promoção e desenvolvimento do património cultural assenta na estratégia de “apoiar a qualificação e valorização dos ativos histórico-culturais com vocação turística, contribuindo para o enriquecimento da oferta turística da região do Norte”.

“Em termos globais, espera-se contribuir para um incremento dos fluxos turísticos para a região, em particular o aumento do número de dormidas em estabelecimentos hoteleiros e similares”, pode ler-se no aviso do concurso aberto até 31 de outubro e cuja abertura foi hoje divulgada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

Com estes apoios pretende-se a “valorização de ativos intensivos em território como uma forma de promoção dos principais produtos turísticos regionais do Porto e Norte de Portugal e respetivos subdestinos (Minho, Porto, Douro e Trás-os-Montes), nomeadamente o turismo cultural, city breaks, turismo de saúde e bem-estar e turismo de natureza”.

Vocacionado para o património natural, o segundo concurso assenta na visão traçada pela Agenda Regional de Turismo que quer constituir o Norte de Portugal como “primeiro destino de Turismo da Natureza e Rural do país, assente numa rede de áreas protegidas e rurais de elevado valor natural e paisagístico”.

“Conjugando o património natural, áreas protegidas/classificadas, bem como outras áreas associadas à conservação de recursos naturais existentes na Região Norte, com as novas tendências de mercado do turismo, entre as quais o ‘turismo natureza’, constitui-se um elemento fundamental de promoção e valorização dos recursos patrimoniais no quadro de uma estratégia de afirmação da Região do Norte e de desenvolvimento sustentável”, assinala o documento.

O concurso destina-se a intervenções em áreas já definidas, nomeadamente na Rede Natura 2000, Geoparque de Arouca e Geoparque de Macedo de Cavaleiros e terrenos públicos integrados no domínio público hídrico.

Os dois concursos estão abertos a entidades da administração pública central, autarquias locais, entidades do setor empresarial do estado e locais, entidades regionais de turismo e agentes culturais.

 
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