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Narcossubmarino ‘afundado’ a um quilómetro da costa da Galiza
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Um submarino artesanal foi encontrado na segunda-feira a cerca de um quilómetro da costa de Vilaxoán, na ria de Arousa, Galiza, tendo sido rebocado e inspecionado esta manhã, não havendo vestígios de droga no interior.
Segundo o El País, a embarcação foi rebocada esta terça-feira até o porto de Xufre, onde as autoridades confirmaram que estava completamente vazio e não havia vestígios de cocaína no interior. A polícia suspeita que o submarino esteja relacionado com duas narcolanchas que encalharam na região, há alguns dias.
Agência Tributária, Guarda Civil, Salvamento Marítimo e Polícia Nacional estão a proceder a perícias e investigações para determinar se a droga foi transportada para fora do submarino antes que este afundasse.
Nas operações de reboque e inspeção participaram cerca de 50 oficiais da Guarda Civil, para além de mergulhadores de uma empresa especializada que já tinha sido responsável pela mesma ação em 2019, quando outro narcossubmarino deu à costa na Galiza.
Especialistas de los Grupos Especiales de Actividades Subacuáticas Actividades (#GEAS) de la @guardiacivil continúan los trabajos de inspección y reflote del sumergible que ha aparecido en la costa de Vilagarcía de Arousa (Pontevedra). pic.twitter.com/TWwCVo0S35
— Guardia Civil 🇪🇸 (@guardiacivil) March 14, 2023
De acordo com informações prestadas pela polícia espanhola, a nave do submarino tem cerca de 15 metros de comprimento e encontrava-se na posição vertical, com a popa parcialmente enterrada, o que dificultou o resgate e aumentou o risco de destruição do casco.
As autoridades afirmam que o submarino é quase idêntico ao que foi apreendido em 2019 e que será de fabricação sul-americana, reforçando as suspeitas de que serviria como um “nó” para o transporte de drogas.
Em novembro de 2019, foi encontrada uma embarcação semelhante utilizado pelos narcotraficantes, que media 20 metros e que no interior, segundo as autoridades, encontrava-se perto de cem milhões de euros em cocaína depois de traficada.
Fontes policiais disseram na altura à agência EFE que as suspeitas recaiam sobre três organizações de narcotraficantes, as quais detêm capacidade económica e logística para utilizar um meio de transporte como o submergível cuja construção deve ter custado mais de dois milhões de euros.
Série de TV gravada em Ponte de Lima
A descoberta do primeiro narcossubmarino na Europa acabou por ficar imortalizada na série “Operação Maré Negra”, com correalização de Daniel Calparsoro, Oskar Santos e do português João Maia, realizador de “Variações”. A maior parte das gravações decorreram em Ponte de Lima, nas Lagoas de Bertiandos, cujo ambiente pretendeu replicar o da Amazónia.
A série baseia-se na história verídica de um submergível artesanal que em 2019 atravessou o Atlântico com três toneladas de cocaína – avaliadas em 90 milhões de euros – e três pessoas a bordo, de nacionalidade equatoriana e espanhola.
“Três homens sobrevivem a tormentas, correntes, avarias, fome, discussões e a uma constante pressão policial. Ao comando está Nando, um jovem galego, marinheiro e campeão de boxe amador sem recursos económicos, que se vê obrigado a procurar outros meios para ganhar a vida”, lê-se na sinopse da série.
Na altura, foi noticiado que o submarino tinha partido da América Latina, passou por Cabo Verde e Portugal e foi intercetado na Galiza, em Espanha.
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