O Destacamento de Trânsito da GNR de Braga apanhou, em flagrante delito, 74 automobilistas, todos por excesso de velocidade, no decorrer de uma operação relacionada com a campanha “Viajar Sem Pressa”, da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), entre Braga e Famalicão, na manhã desta quarta-feira.
Concluída a operação, tinham sido controlados 3.692 veículos, na Estrada Nacional 14, disse a O MINHO o comandante do Destacamento de Trânsito da GNR de Braga, capitão Mário Abreu, na zona de acesso à Portagem da A3 em Santiago da Cruz, em Famalicão.
O trabalho conjunto de ambas as entidades, desencadeado a nível nacional, inseriu-se na campanha de segurança Rodoviária “Viajar Sem Pressa”, integrado no Plano Nacional de Fiscalização de 2020, que decorre já desde esta terça-feira e até à próxima segunda-feira.
Um dos objetivos das ações na estrada, onde a par da fiscalização, há a sensibilização por parte de técnicas da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, é alertar para os riscos da condução em excesso de velocidade, por ser uma das principais causas dos acidentes.
Segurança Rodoviária, PSP e GNR vão controlar excesso de velocidade em operação conjunta
As operações de fiscalização, a cargo da GNR e da PSP, com especial incidência no cumprimento das regras do Código da Estrada e na legislação complementar relativas à velocidade, incluem controlo 24 sobre 24 horas da ANSR, através da sua rede de radares.
“A ANSR, a GNR e a PSP relembram que os limites de velocidade e as regras relativas à sua moderação existem para a proteção de todos, especialmente dos mais vulneráveis, pelo que o seu cumprimento é vital”, destacando que “a velocidade é a principal causa de um terço de todos acidentes mortais” e igualmente que “quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece”.
“Numa viagem de dez quilómetros aumentar a velocidade de 45 para 50 quilómetros por hora, apenas permite ganhar um minuto e 20 segundos, porém, uma reduzida diferença de velocidade pode fazer a diferença entre a vida e a morte”, segundo aquelas entidades.
A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de velocidades adequadas e respeitando os limites”, ainda de acordo com a ANSR, a GNR e a PSP, cujo Plano Nacional de Fiscalização, enquadrado no Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária – PENSE 2020, tem como desígnio “tornar a segurança rodoviária uma prioridade para todos os portugueses”.
Notícia atualizada às 15h21 com dados globais da operação.