Uma jovem de 22 anos foi atropelada há cerca de um mês em Lisboa por um motorista da aplicação Bolt, que até levou a mulher para o hospital, mas a plataforma de TVDE descartou qualquer responsabilidade pelo caso.
Segundo o CM, a Bolt remeteu a situação para a seguradora do motorista todas as despesas e encargos relacionados com o acidente.
A vítima precisou ser hospitalizada e precisou realizar uma cirurgia por causa das diversas fraturas no pé.
“Quando chegámos ao destino, o motorista despediu-se e abri a porta, saí, mas nem sequer me deu tempo de tirar as coisas do carro. Nesse microssegundo, o carro continua a andar, ainda de porta aberta, e passa-me por cima do pé, partindo vários ossos”, disse a vítima, Maria Ganhão Pereira, àquele jornal.
A mulher disse ainda que o próprio motorista, que não falava português, fez o transporte para o Hospital de São José, onde a vítima realizou cirurgia dois dias depois.
Maria Ganhão Pereira disse que entrou em contacto com a Bolt, que alegou ser apenas uma plataforma, e que não assumiria responsabilidades.
Quando teve alta do hospital, a vítima fez queixa na PSP, e então o seguro do carro foi acionado. Ainda assim, Maria alega que não recebeu qualquer contacto.
A Bolt lamentou a situação e disse que a ativação do seguro pelo motorista foi iniciado e que facilitou a comunicação entre as partes envolvidas.
