Misericórdia de Barcelos vai ter unidade de convalescença

Investimento de 256 mil euros
Foto: SCMB

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos (SCMB), Nuno Reis, assinou, esta quinta-feira, o contrato que formaliza o financiamento, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para a criação de uma Unidade de Convalescença.

Esta nova valência nasce a partir do alargamento da Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Santo António, com um investimento de 256.573,36 euros. Deverá ser inaugurada em junho de 2026.

Em comunicado, a SCMB refere que o contrato – assinado com a presença do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, a secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, e o presidente do Conselho Diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS), André Trindade – permitirá que a instituição possa criar uma Unidade de Convalescença, com dez camas, a partir do alargamento da capacidade do edifício da UCCI-Santo António, e geri-la durante pelo menos 20 anos.

No final da cerimónia, o provedor da SCMB, Nuno Reis, foi o porta-voz da “alegria” da instituição barcelense.

“Era um desejo há algum tempo assumido pela instituição, não só porque na UCCI-Santo António, após ter conseguido a certificação pela Direção-Geral da Saúde, ficava-nos, de facto, a faltar uma das tipologias mais importantes da Rede [Nacional de Cuidados Continuados Integrados], que é a de Convalescença, e a oportunidade de poder tratar, cuidar pessoas, ajudar a reabilitá-las nos primeiros 30 dias do seu processo de reabilitação pós-hospitalar é, naturalmente, algo que muito nos agrada e que vem também enriquecer aquilo que é a capacidade da instituição na área da Saúde”, disse, citado em comunicado.

Com dez anos de existência, a UCCI de Santo António tem em funcionamento duas unidades de internamento – a Unidade de Média Duração e Reabilitação e a Unidade de Longa Duração e Manutenção –, acreditadas pela DGS, desde 2022, mas a instituição pretende “continuar a responder às necessidades crescentes da comunidade”.

“Não é por termos atingido um marco que deixamos de procurar mais. Temos que procurar agarrar as oportunidades que existem. A comunidade precisa cada vez mais de cuidados e a instituição tem que estar atenta às oportunidades, criá-las e concretizá-las”, explicou Nuno Reis.

 
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