Milionário ex-dono da SAD do Vitória compra 10% do JN, TSF e O Jogo

Mário Andrade Ferreira
Foto: DR / Arquivo

Mário José Andrade Ferreira, empresário português radicado na África do Sul e antigo acionista maioritário da SAD do Vitória SC, através da sua empresa Mário Andrade Ferreira, SA – da qual detém 90% –, adquiriu 10% do capital da Verbos Imaculados, sociedade que controla a Notícias Ilimitadas, grupo proprietário do Jornal de NotíciasTSF e O Jogo.

A entrada de Mário Ferreira na estrutura da Verbos Imaculados surge na sequência de uma recomposição acionista que incluiu um aumento de capital e a saída da Ilíria, que detinha 35% da empresa dona dos jornais e rádio. A Parsoc, liderada por José Rogeira, passou a deter a maioria do capital, com 51% diretos, reforçados por mais 10% através da empresa participada FEPI – Distribuição.

Entre 2013 e 2022, Mário Ferreira (não confundir com Mário Ferreira dono da Douro Azul) foi o principal acionista da SAD do Vitória SC, tendo inicialmente investido cerca de 800 mil euros para comprar o controlo acionista da sociedade. Ainda assim, sempre garantiu manter-se à margem da gestão operacional, confiando essa responsabilidade a Júlio Mendes e à sua equipa, situação que acabou em tribunal.

Ligação ao Vitória

Filho de um transmontano e de uma coimbrã, Mário Ferreira nasceu em Lourenço Marques (atual Maputo) e emigrou para a África do Sul aos oito anos. Hoje com 39 anos, é um empresário com interesses diversificados em países africanos como Namíbia, Zimbabwe, Botswana, Gana e Malawi, atuando nas áreas do imobiliário, segurança e eletricidade.

A sua ligação ao emblema minhoto começou por intermédio de um ex-vice-presidente do clube, com quem mantinha relações empresariais. “Não conhecia o clube nem a cidade, mas fiquei verdadeiramente impressionado com a sua dimensão e com os seus adeptos”, afirmou numa entrevista ao jornal Record.

Saídas voluntárias – JN, TSF e O Jogo

A Notícias Ilimitadas acaba também de lançar um programa de saídas voluntárias, alegando a necessidade de “ajustar a estrutura de custos”. A mudança de mãos no capital do grupo poderá indiciar uma nova fase na estratégia editorial e empresarial do JN, TSF e O Jogo.

 
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