Alto Minho
Lancha da Marinha fiscaliza o rio Minho há 29 anos
Marinha
em

Foi a 01 de agosto de 1991 que a lancha de fiscalização Rio Minho teve a primeira viagem inaugural, para missões de patrulha em águas pouco profundas, nomeadamente no troço internacional do rio Minho, a jusante de Valença.
O NRP Rio Minho, é caracterizado pelo seu reduzido calado e ausência de hélices ou portas de leme. A sua propulsão e governo são assegurados por dois jatos de água omnidirecionais, conferindo “uma excelente capacidade de manobra e menores condicionalismos perante os constrangimentos morfológicos e geográficos do meio”, pode ler-se na página da Marinha Portuguesa.
A sua compartimentação garante a sobrevivência da lancha mesmo com dois compartimentos contíguos alagados.
Esta lancha de fiscalização foi concebida para a patrulha da fronteira fluvial norte de Portugal, principiada em 1864, e tem como missão fiscalizar e controlar as águas do Troço Internacional do Rio Minho, a jusante de Valença, e, ocasionalmente, a área costeira adjacente à sua foz, exercer presença naval, executar atos de representação e contribuir para o sistema de salvamento marítimo.
A estrutura foi totalmente construída em alumínio naval resistente à corrosão, que tem como enorme vantagem reduzir os custos de manutenção ao longo do ciclo de vida do navio.

Foto: Marinha Portuguesa

Foto: Marinha Portuguesa

Lancha “Rio Minho”. Foto: Marinha Portuguesa

Foto: Marinha Portuguesa
Esta lancha de fiscalização rápida desempenha missões no âmbito da segurança e autoridade do Estado nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, nomeadamente na patrulha e fiscalização das águas sob jurisdição nacional.
O rio Minho é um rio internacional que nasce a uma altitude de 750 metros na serra de Meira (Espanha) e percorre cerca de 300 quilómetros até desaguar no oceano Atlântico a sul da localidade da La Guardia (Espanha) e a norte de Caminha.
Nos últimos 75 quilómetros do seu percurso, entre Melgaço e a foz, o rio Minho serve de fronteira entre Espanha e Portugal.
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O presidente da Câmara de Ponte da Barca apontou hoje o segundo semestre de 2021 para o início da construção da segunda fase do parque empresarial do Rodo, num investimento superior a 2,9 milhões de euros.
Contactado pela agência Lusa, a propósito da publicação, hoje, em Diário da República (DR) da declaração da utilidade pública da expropriação e autorização para a tomada de posse administrativa de 20 parcelas de terrenos necessárias à ampliação da infraestrutura, Augusto Martinho estimou que a obra seja lançada a concurso público durante o primeiro trimestre de 2021.
“Fico muito satisfeito com a declaração de utilidade pública hoje publicada. Foi um processo muito trabalhoso, de grande dimensão e que agora está na reta final”, afirmou o presidente da Câmara de Ponte da Barca.
“Torna-se público que o secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local, por despacho de 11 de janeiro de 2021, a pedido da Câmara Municipal de Ponte da Barca, declarou a utilidade pública da expropriação e autorizou a tomada de posse administrativa, das parcelas necessárias à ampliação do parque empresarial do Rodo II (2.ª fase)”, lê-se na declaração hoje publicada.
Augusto Marinho explicou que aquela declaração “abrange 20 parcelas de terreno, mas no total o projeto contempla 21 lotes”, com uma área global de 72.056 metros quadrados.
A ampliação do parque empresarial de Rodo, na freguesia de Vila Nova de Muía, representa um investimento global 2.955,591,66 euros, com uma comparticipação de 750 mil euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
A obra vai realizar-se em duas fases, “a primeira integra 12 lotes e representa um investimento de 2.163.963,88 euros”.
“É uma área com 54.056 metros quadrados e compreende os eixos viários estruturantes do loteamento, arruamentos, incluindo uma nova rotunda na Estrada Nacional (EN)101”, especificou.
A segunda fase “prevê nove lotes, num investimento de 791.627,78 euros”.
Para o autarca social-democrata, trata-se de um projeto de “extrema importância” para o concelho.
“É um projeto importantíssimo para Ponte da Barca. Vai dar uma nova dinâmica empresarial ao concelho. Estamos com um tecido económico enfraquecido e este novo polo irá robustecê-lo, irá dar condições para as empresas cresçam, vai criar emprego e fixar população”, referiu.
“A declaração da utilidade pública da expropriação e a autorização para a tomada de posse administrativa dos terrenos demorou mais tempo do que desejaríamos, mas quando envolvemos um procedimento administrativo forte, que por via dos poderes públicos retira a posse de um bem a particulares, tem de ser cumprido todo um conjunto de atos rigorosos”, explicou.
Segundo Augusto Marinho, o processo de expropriação avançou após ter fracassado o processo negocial com os proprietários.
“Manifestavam vontade em vender, mas não concordavam com o valor atribuído”, referiu.

Um investimento de cerca de 200 mil euros vai permitir criar, até final de junho, um Observatório Internacional da Serra d’Arga, em São Lourenço da Montaria, no concelho de Viana do Castelo, informou hoje a Câmara.
Em comunicado, o município especificou que a “construção da nova valência começa ainda este mês, com um prazo de execução de seis meses, devendo estar concluída até final de junho”.
Trata-se de “um espaço de investigação científica, com disponibilidade de residência para investigadores”.
O “projeto para a Qualificação das Experiências de Turismo de Aldeia no Minho – Observatório Internacional da Serra d’Arga surge no âmbito do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE) – Minho INovação, candidatado ao Norte 2020”.
Segundo a Câmara de Viana do Castelo, “o edifício onde ficará instalado o observatório tem uma localização privilegiada em relação à montanha, colocando-se no sopé desta, junto à entrada da Serra d’Arga, mas simultaneamente perto do centro cívico de São Lourenço da Montaria”.
“Será um edifício retangular de três pisos, entre espaços de trabalho/reuniões, laboratório e alojamento, incluindo áreas de apoio”, acrescenta.
De acordo com a autarquia, “a Serra d’Arga é detentora de recursos naturais ímpares, de uma paisagem singular e com um património material e imaterial de ordem natural, ambiental, histórico e cultural de elevado valor”.
É, por isso, considerada de “grande relevância” a implementação do Observatório Internacional da Serra d’Arga.
Aquele observatório “irá permitir a criação de instalações que permitam acolher investigadores para a realização de diversos estudos nas mais vastas áreas de intervenção (geologia, fauna, flora), de modo a permitir a compreensão da identidade da Serra d’Arga.
O novo equipamento permitirá ainda “explorar e aumentar o conhecimento do garrano, enquanto raça equídea autóctone dos sistemas montanhosos do Alto Minho que habita na Serra d’Arga, da biodiversidade, dos ecossistemas, do património geológico, da paisagem, designadamente os seus valores faunísticos e geológicos, a avaliação e valorização dos seus serviços de ecossistemas e da infraestrutura verde que esta constitui”.
O projeto “pretende ainda a exploração das funções que esta paisagem desempenha no contexto do desenvolvimento do turismo de natureza, de aventura, cultural e religioso e, ao mesmo tempo, potencia as condições de desenvolvimento de oportunidades para a valorização do espaço, das comunidades e da diversificação das atividades na gestão da paisagem da Serra d’Arga”.
A serra d’Arga abrange uma área de 10 mil hectares, nos concelhos de Caminha, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Viana do Castelo e Ponte de Lima, dos quais 4.280 hectares se encontram classificados como Sítio de Importância Comunitária.
Aqueles cinco municípios têm em curso o projeto “Da Serra d’Arga à Foz do Âncora”, liderado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, que visa a classificação da Serra d’Arga como Área de Paisagem Protegida de Interesse Municipal.
Viana do Castelo
Ateliê de arquitetura de Viana distinguido internacionalmente
Valdemar Coutinho recebeu menções honrosas nos prémios A+Firm

Os gabinetes portugueses de arquitetura Ventura+Partners, do Porto, e Valdemar Coutinho, de Viana do Castelo, foram distinguidos com menções honrosas, na primeira edição dos prémios internacionais A+Firm, da plataforma Architizer, dedicados à atividade de ateliês.
De acordo com a lista de premiados da Architizer, publicada na plataforma ‘online’, o gabinete liderado por Manuel Ventura recebeu uma menção honrosa na categoria de Melhor Firma de Grande Dimensão, a par dos ateliês norte-americanos Arrowstreet, Fogarty Finger, Hastings, Rottet Studio e SGA.
Valdemar Coutinho recebeu igualmente uma menção honrosa, mas na classe de Melhor Empresa de Pequena Dimensão, com outros 12 ateliês da Áustria, da China, dos Estados Unidos e da Noruega, nomeadamente Desai Chia, Leon & Primmer, Mork Ulnes, Nerma Linsberger, Peter Pichler, Ryuichi Ashizawa, e os gabinetes Alter, NADAAA, OfficeOffCourse, Signal, SUP e Xiny.
O prémio da categoria de Pequena Empresa foi para a Shulin Architectural Design, de Hangzhou, na China, enquanto o de Grande Empresa foi para outro ateliê chinês, Neri & Hu, de Xangai.
Na categoria de Melhor Empresa de Média Dimensão, o gabinete brasileiro MK27, de São Paulo, recebeu igualmente um menção honrosa, enquanto o ateliê de Koichi Takada, em Sydney, na Austrália, ficou com o prémio desta classe.
Do trabalho do ateliê de Manuel Ventura, o ‘site’ dos prémios A+Firm destaca projetos como o da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, o Hospital da Cuf, no Porto, o Edifício Primavera, em Braga, e o Bessa Hotel, na avenida da Liberdade, em Lisboa.
A Ventura+Partners foi fundada em 1994 por Manuel Ventura, desenvolve projetos de arquitetura, design e urbanismo, tem escritórios em Portugal, Estados Unidos e França, “projetos em mais de uma dezena de países”, segundo o seu ‘site’, e emprega cerca de 100 trabalhadores.
No caso do ateliê de Valdemar Coutinho, os prémios A+Firm destacam projetos distinguidos como os da urbanização da Areosa, das casas Vila Franca, das Gárgulas e Conde da Carreira, em Viana de Castelo, assim como o Pavilhão Atlântico, nesta cidade.
O ateliê Valdemar Coutinho foi fundado em Viana do Castelo, em 2001, com uma equipa multidisciplinar nas áreas de arquitetura, urbanismo, design, engenharia civil e património histórico, somando já mais de duas dezenas de prémios internacionais, pelos seus projetos.
A escolha das primeiras empresas distinguidas nos A+Firm, segundo a plataforma Architizer, foi feita a partir do portefólio de 400 ateliês, “de 50 países, dos seis continentes”, incluíndo América do Norte e do Sul.
O prémio de Melhor Extra-Grande Empresa (Best XL Firm) foi para a britânica Foster+Partners que tem, entre os seus projetos, o novo estádio de Wembley e a sede da líder chinesa de comércio eletrónico Alibaba.
Os prémios distinguiram ainda os melhores ateliês nos diferentes continentes: Ateliê Michael Green, do Canadá, na América do Norte, o Estúdio Saxe, da Costa Rica, na América do Sul, o Departamento de Arquitetura da Universidade de Banguecoque, na Tailândia, Ásia, o gabinete francês de Dominique Coulon, na Europa, o grupo Koffi & Diabaté, na Costa do Marfim, em África, e a firma de arquitetura de Austin Maynard, na Austrália.
A Architizer, a maior plataforma digital de arquitetura, a nível mundial, adiantou ainda que será publicado um catálogo com todos os vencedores da primeira edição dos prémios A+Firm, em parceria com a editora Phaidon.
A lista dos principais prémios pode ser consultada aqui.
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