A primeira sessão do julgamento do processo da extinta Associação Industrial do Minho começa, no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Barcelos, num dia a fixar, entre 19 e 29 de abril.
A decisão foi tomada, hoje, no Tribunal Judicial de Braga durante uma reunião entre o coletivo de juízes, os procuradores do Ministério Público e os advogados dos 120 arguidos. O juiz-presidente dirá, dentro de dias, qual o dia exato. Na reunião, não participram os arguidos.
Recorde-se que, no julgamento estão em causa 9,7 milhões de euros de verbas comunitárias alegadamente descaminhadas da sua função.
Na reunião, ficou, ainda, decidido que haverá três sessões por semana e que os requerimentos da defesa, sempre que possível, devem ser entregues antes do julgamento. Isto para evitar atrasos, já que se prevê que o julgamento demore mais de um ano.
O casoo tem 120 arguidos, (77 pessoas e 43 sociedades). No julgamento estão em causa 9,7 milhões de euros de verbas comunitárias alegadamente descaminhadas da sua função.
O ‘esquema’ – sustenta a acusação – passava pelo “universo de empresas da AIMinho, entretanto declarada insolvente e em fase de liquidação: Soluciona, Oficina da Inovação, IEMinho, Idite-Minho, UERN, Newbrain, Progarniza, Serverlink, Centrallink e Objetivo Inovar. A troca de serviços fictícios e respetivos documentos contabilísticos envolvia, na maioria dos casos a AIMinho – que funcionava como intermediária na aplicação de programas comunitários dirigidos às empresas, e os dois institutos, o Idite e o IEMinho, este último com sede em Vila Verde, mas também já extinto.